BON BINI

BON BINI

(Yo no soy mariñero

yo no soy mariñero,

yo no soy mariñero, soy capitan, soy capitan, soy capitan )

É assim que eles recebem seus visitantes! Bem-vindos! Por acaso, você já conhece Aruba? Se eu confessar a vocês, que lá estive umas três vezes, é possível imaginar não ter eu gostado daquela ilha paradisíaca? Não é! Sou um fã da maravilhosa pérola, colocada pela mão divina, no mar verde/azul do Caribe. Mi stima Aruba! A bem da verdade, a paisagem original da ilha, não é dos mais belos cartões postais. A maior parte de sua superfície é árida, a vegetação pouco numerosa, e a conformação topográfica, praticamente sem relevo, não lhe dá um aspecto paisagístico de muita beleza. Sua vegetação é formada, quase exclusivamente, pelo dividivi, a árvore característica. Ué, em sendo assim, o quê leva alguém gostar tanto dela? Primeiro, seu povo. A grande maioria de raça negra, dotada das qualidades que se exige de um local que explora o turismo: hospitalidade, simpatia, delicadeza e prazer em servir. Aruba é uma antiga possessão holandesa, por isso, a moeda é o florin, e a língua, o papiamento, uma mistura de idiomas como o holandês, espanhol, inglês e, até, o português. Segundo, sol o ano inteiro, suas praias de areia branca, e seu mar, calmo, e de um verde/azul maravilhoso. O que se evidencia, em Aruba, é a mão do homem. Ao urbanizar a orla marítima, vários hotéis foram construídos com um passeio serpenteando os mesmos, ladeado por coqueiros, jardins floridos, onde se pode percorrer a extensão toda beirando a praia, vislumbrando o mar de um lado, e do outro, as piscinas, bares, chalés dos magníficos “resorts”.

Além de um “citytour” que não demora a metade de um dia, pois a ilha não é muito extensa, com apenas um razoável número de pontos turísticos, e de um passeio pela cidade, típica holandesa, não restam grandes afazeres. O maior segredo de Aruba é curtir seus hotéis, suas piscinas e a praia. Então, a estada nessa ilha, se torna deliciosa, com uma verdadeira vida de rei. Após o sono da noite, quando normalmente se acorda por volta de 10 horas, e um reforçado café continental, típico dos grandes hotéis, o programa é a praia. De acordo com a vontade do hóspede, a mordomia é muito grande. Tudo o que se quer, vem a você pelas mãos dos solícitos garçons. Menos, é claro, a holandesa do lado, praticando o “topless”. Passa-se ali um bom tempo, quando, pelas 15 horas, conforme o desejo de cada um, transfere-se a boa vida para o recinto da piscina, e se a fome bater, uma salada e um sanduíche não fazem mal a ninguém. Afinal, não somos de ferro! Fica-se até umas 17 horas, levanta-se acampamento para o aconchego de seus aposentos, um bom banho, e um soninho até as 21 horas, mais ou menos. Então pensa-se num jantar, e Aruba possui diversas opções de cozinha, de todos os países. Há uma rede impressionante de bons restaurantes.

Mas, você pensa que tudo acabou? Ledo engano! Todos os hotéis têm cassinos, um melhor do que o outro. E, como já descrevi, eles todos estão dispostos seguindo um ao outro, e quem está no já descrito passeio que existe beirando a praia, tem toda facilidade de ir onde melhor lhe convém, para perder (sempre!), ou ganhar (muito difícil!), uns dólares no jogo. Ou, até, para assistir um show!

No dia seguinte, começa tudo de novo. Que dureza!

Querendo quebrar a rotina, pode-se optar, uma ou duas tardes, por um passeio à cidade, a fim de umas comprinhas, pois, logicamente, você está com sua mulher, e disso ela nunca abre mão.

Ah! Esqueci de um detalhe. Na piscina, rodeada de canteiros e alguma vegetação, é comum você estar ao lado de umas visitas. Os iguanas. De todos os tamanhos e de todas as cores! Inofensivos!

Não se trata de uma vida de rei?

Mi stima Aruba! Mucho, mucho!

Aristeu Fatal
Enviado por Aristeu Fatal em 22/08/2012
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