Sem a gaia só resta a ciência
Antes pensava em seguir carreira,
Hoje nem por passatempo,
Amanhã será o fim
Na acadêmia, desaprendi a ser literato.
Agora resta a leitura árida e pouca escrita,
O rigor, pautado em uma racionalidade excessiva,
Disciplinaram meu corpo,
Estão moldados o meu saber,
Minha criatividade lírica está sumindo.
A escrita cada vez mais sistematizada e dura,
É o desencantamento do mundo,
Resisto, Tento resistir,
Para não viver só da ciência e para a ciência.