A VERDADE....

A verdade é o móvel da humanidade, embora ela se estruture na mentira.

É fundamental a figura do Messias para toda a formação cultural do mundo, sob aspecto histórico ou de fé religiosa.

“A Igreja remodelou a fisionomia da civilização. O substancial nela foi o concílio de Nicéia, o dogma definido por Santo Atanásio. Não é Cristo o homem feito Deus, mas o Deus feito Homem”, manifesta a sensibilidade de Pedro Calmon em seu “Curso de Teoria Geral do Estado”.

E acrescenta: “Se Cristo fosse considerado como queriam os arianos, seria uma espécie de Confúcio, mestre de moral. Como o entenderam os judeus antes de São Paulo, uma espécie de Sócrates, mestre da verdade. Como o interpretaram os latinos, antes de Constantino, um reformador social. A sua eternidade está na acreditada essência divina; isto explica a alma romana da Igreja. É o segredo de sua duração e universalidade. A Igreja de Jesus é feita de virtudes que mostram ser a terra desprezível em relação à outra vida.”

É a reflexão de arejada inteligência. Para tanto só há um caminho, ser verdadeiro.

A boa Igreja, humana que é, - pois em sua temporalidade foi boa e má, como todas as instituições humanas - é a que prega a verdade cristã.

Mas antes da verdade institucional da igreja, esse valor, a verdade, escora-se no princípio que sustenta toda a caminhada da verdade do homem comum.

E a verdade na forma mais simples, como conceito de moral, é a que está longe de todas as mentiras, mancha execrável da humanidade. Ela consiste em sermos o que somos, nem mais nem menos, sem o que não haverá encontro com a nossa abstração que se funde no que há de melhor no nosso desenrolar de vida; nosso interior.

Nele encontramos nossas verdades, quem somos e finalmente a mão de uma outra vida melhor.

POR MAIS QUE SE FUJA DA VERDADE A MENTIRA TEM UM CAMPO CRÍTICO, ELA NÃO SE SUSTENTA....

Sofreram muitos os agnósticos por tal opção, na busca da verdade, posicionados na dúvida. Suas obras assim demonstram.

Em consideração à obra “Natureza do Bem”, em oposição a Maniqueu, de Santo agostinho, Sidney Silveira, com cátedra, mostra que “é esse suplicante religioso, que discernindo entre o verdadeiro e o verossímil, chega à conclusão que a verdade é imortal, e pressupõe uma consciência absoluta e eterna – que não é a humana, mas a de Deus ”.

Quanta realidade em um pequeno período. Por quê? Por ter dito com a ausência de qualquer erronia o Bispo de Hipona, Santo Agostinho ; ‘A VERDADE É O QUE É, INDEPENDENTE DE QUAISQUER SUBJETIVISMOS, PORQUE ANTES DE O HOMEM PENSAR ESTÃO POSTAS AS COISAS DIANTE DELE, NÃO COMO ELE AS QUER, MAS COMO ELAS SÃO”.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 17/08/2012
Reeditado em 17/08/2012
Código do texto: T3835766
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.