aprendendo a viver
há muito tempo não sento atraz desse teclado, algo me empedia, depois que a paixão da minha vida morreu, decidi por um tempo, também morrer, mas a vida continua e preciso me reerguer.
Não vim aqui hoje falar de minha vida, vim para poder voltar a ter contato com essa valvula de escape chamada letra. viajei bastante nesses últimos dias e até vi lugares e pessoas interessantíssimas, mas são acontecimentos que não substituem a possibilidade de poder se expressar.
Perder algo que se ama é uma coisa que talvez toda literatura do mundo junta nao consiga expressar com exatidão a dor sentida, mas o fato é que estive em Minas Gerais, exatamente na cidade de Corinto, conheci lá um senhor chamado Raimundo que era uma figura, ele era aposentado da antiga central ferroviária, e por sorte do destino acabei conhecendo ele em um restaurante, depois que se aposentou passou a tocar na noite para ajudar na despesa, o velha guarda tocava muito o violão de sete cordas, e isso me fez ir ao meu carro pegar meu violão e também a máquina fotográfica. confesso que fiquei tímido em tocar no início, mas já que peguei a viola decidi não voltar a traz. Tocamos vários choros, conversamos muito sobre a tal vida, ai então decidi voltar a viver.