PRIMEIRA CONDENAÇÃO...
Irrespondível a estruturação das razões de decidir do Ministro Joaquim Barbosa, relator da ação penal 470 que tramita no STF; mensalão.
Um mero rastro de recebimento formal de numerário minimizado, tal a ordem do universo envolvido em números, sinalizadores do que nos bastidores de moeda em espécie pode ter se consumado, mais a avassaladora facilitação de contratações sem retorno de serviços e alheamento de objeto licitado originariamente nas subcontratações, que configuram peculato, ratificado pelos órgãos competentes, demonstram o "iter crimimis" ocorrente.
O certo e o errado, embora impositivos a ampla defesa e o devido processo legal, garantidores de direitos fundamentais listados na Carta Magna, não se escondem da lógica perseguida nas intrincadas oficinas do direito como ciência, que rege nossos passos desde antes do nascimento até depois da morte.
A temática surgida de impasses desnecessários, resistências descabidas, a enfrentar o livre convencimento dos juízes, que se consubstanciam em seu ofício sacerdotal, a sentença, " fatiada ou não", de forma alguma alterará o desfecho a consumar justiça, o mais justo aliado ao mais belo, o "dar a cada um o que lhe é devido", dizer canônico dos santos filósofos e do próprio Cristo assediado em armadilha para cair de sua cátedra, quando pontificou para os tempos, comprimido entre duas confrontações para se desmoralizar, sem possibilidade de resposta, que o colocaria em desgaste com os judeus ou com os romanos.
Pediu então que lhe mostrassem a moeda do tributo pago aos romanos pelos subjugados judeus, seus irmãos em sangue, moeda onde se desenhava a face de Cezar, imperador romano. Disse então vendo a face de Cezar estampada na moeda: " DAI A CEZAR O QUE É DE CEZAR E A DEUS O QUE É DE DEUS."
É essa justiça, que por mais que seja desacreditada, ainda acontece, NEM QUE SEJA FATIADA....
Não fosse assim, nada mais patrocinaria ou alinharia nesse sentido. Restaria em silêncio nas atividades que elegi para caminhar na vida.
No fim da linha, sejam quais forem os percalços, a justiça se realiza, de alguma forma.
Há sobrepairando acima das forças vigentes uma força universal vigilante do todo como certeza humana, ela é compreendida por alguns, mas dá abrigo a todos...