DA INFÂNCIA À VELHICE, VIAGENS
Como brincadeiras curtidas alegremente aos 9 anos se tornam realidade após os 80!
Crianças de Colégio na velha Itabira, tínhamos o hábito de brincar atrás da capela, em terreno destinado à construção da nova casa de orações. Em nossa fantasia infantil, dávamos nomes aos relevos formados por montões de terra, já recobertos por vegetação. Assim, escalávamos a Cordilheira dos Andes, visitávamos o Aconcágua, tomando precauções para não sermos tragadas pelo vulcão.
Nossa viagem não se limitava à América do Sul. Dos Andes, partíamos para a África e subiamos ao cume do Kilimandjaro, com suas neves eternas.
Prosseguindo, nosso destino era o Everest, na Ásia, claro que sem atingir o topo, e nos deslumbrávamos com sua majestosa altura.
Nossos sonhos não ficavam por aí: rumávamos para a Itália, a encantadora "bota" da Europa. Visitávamos o Vesúvio com receio de sermos, como Silva Jardim , engolidas pelo vulcão.
Finalizando a viagem, voltávamos à nossa Minas Gerais nos orgulhando do São Francisco, com seus barranqueiros e lendas.
Chegávamos, enfim, à Itabira, contemplando vaidosas o nosso Cauê.
A sineta do Colégio nos voltava à realidade e, em fila, seguíamos para mais uma aula..
Agora, com mais de 80 anos, parte da fantasia infantil se tornou realidade. Visitei o Chile e me encantou a beleza da Cordilheira. Não a escalei a pé como na infância, mas um micro-ônibus me levou, juntamente com outros turistas, a três estações de esqui: Farellones, Colorado e Vale Nevado. Pela estrada, pude contemplar a vegetação: álamos, boldo e cactos_ um sonho.
Caminhei sobre a neve, senti o ar frio e gostoso dos 3.000 m de altitude, contemplei a beleza branca dos Andes e louvei a Deus por nos conceder tamanha maravilha.
Nossa última parada foi em Farellones, onde fizemos nossa refeição. De lá retornamos a Santiago com a alma feliz e realizada.
Pensei com meus botões:Uma simples brincadeira de infância, realização na velhice.
Na foto, minha filha Maria do Carmo
Nossa viagem não se limitava à América do Sul. Dos Andes, partíamos para a África e subiamos ao cume do Kilimandjaro, com suas neves eternas.
Prosseguindo, nosso destino era o Everest, na Ásia, claro que sem atingir o topo, e nos deslumbrávamos com sua majestosa altura.
Nossos sonhos não ficavam por aí: rumávamos para a Itália, a encantadora "bota" da Europa. Visitávamos o Vesúvio com receio de sermos, como Silva Jardim , engolidas pelo vulcão.
Finalizando a viagem, voltávamos à nossa Minas Gerais nos orgulhando do São Francisco, com seus barranqueiros e lendas.
Chegávamos, enfim, à Itabira, contemplando vaidosas o nosso Cauê.
A sineta do Colégio nos voltava à realidade e, em fila, seguíamos para mais uma aula..
Agora, com mais de 80 anos, parte da fantasia infantil se tornou realidade. Visitei o Chile e me encantou a beleza da Cordilheira. Não a escalei a pé como na infância, mas um micro-ônibus me levou, juntamente com outros turistas, a três estações de esqui: Farellones, Colorado e Vale Nevado. Pela estrada, pude contemplar a vegetação: álamos, boldo e cactos_ um sonho.
Caminhei sobre a neve, senti o ar frio e gostoso dos 3.000 m de altitude, contemplei a beleza branca dos Andes e louvei a Deus por nos conceder tamanha maravilha.
Nossa última parada foi em Farellones, onde fizemos nossa refeição. De lá retornamos a Santiago com a alma feliz e realizada.
Pensei com meus botões:Uma simples brincadeira de infância, realização na velhice.
Na foto, minha filha Maria do Carmo