A luz
Vocês são a luz do mundo. Eu sou a luz do mundo.
Afinal, quem é a luz do mundo, Jesus ou os discípulos dele? É algo a se pensar.
Quando Jesus estava manifestado nessa esfera em que podemos ver dos mundos, ele foi taxativo ao afirmar que era a luz que veio para iluminar a humanidade. Sua presença aqui era como um holofote em uma noite escura, sem estrelas, dentro de um ambiente fechado, completamente nas trevas. Sua presença trazia uma luz tão potente, que revelava tudo ao seu redor e a todos. Sua luz era contagiante; as pessoas que passavam por ele e se sentiam bem com sua luz, tocavam nele e também eram iluminadas com aquela luz fantástica e ficavam “contaminadas” com aquela presença de uma maneira tão marcante que não mais queriam fazer parte do grupo sem luz.
Quando alguém era tocado por Jesus, ou via a Jesus atuando, era impossível não ser impactado de alguma forma. Agora, se a pessoa se deixava iluminar pela luz, ela também começava a ver as coisas, pois estava em uma posição em que a luz não a cegava, entretanto, aqueles que não gostavam de ser expostos, eram obrigados a encarar a luz de frente e ficavam cegos. Era pior do que olhar para o sol ao meio dia. Paulo uma vez ficou cego três dias, pois Jesus resolveu manifestar-se na frente dele de uma maneira diferente. Resolveu impactá-lo para que ele jamais esquecesse com quem um dia lutara. Paulo tentou acabar com as pessoas que seguiam a Jesus, pois aquilo era blasfêmia. Ia contra os ritos de sua religião.
Os sacerdotes da época, que fizeram um conluio para “apagar a luz” não queriam ser expostos. Igual a Adão, quando perdeu a luz de Deus em sua vida, ficou com vergonha de Deus, pois sua vergonha ficava exposta. Os sacerdotes precisavam acabar com aquele amotinador e, de tanto ódio que ficaram da luz verdadeira, que tentaram ir de encontro a ela, achando que se unindo aos romanos conseguiriam tal façanha.
Os judeus, no tempo em que eram dominados por Roma, não suportavam o fato de terem de servir a Cesar, o imperador. Tanto que criticavam veementemente a Jesus quando ele se assentava com os cobradores de impostos para Roma e o detestavam por isso. Jesus dizia que os cobradores de imposto tinham acesso a Deus também. Os principais sacerdotes queriam o couro de Jesus, tanto que no dia da crucificação, Pilatos falou: Vocês vão deixar crucificar o seu Rei? Ao passo que os principais sacerdotes, ou líderes religiosos, os “ícones” da época no quesito regras, disseram: Não temos rei, senão a César. Tamanha discrepância, antes, disseram que Jesus se assentava com publicanos e pecadores, agora, dizem que César, um dos motivos do ódio por Jesus, fosse também o seu rei. Vai entender esses caras.
Será que o homem mudou? Ou continua querendo ser a luz por conta própria, a qualquer custo? Se possível apagando, ou tentando, apagar a verdadeira luz?
A luz que vem de Deus, não se compra, é de graça. COMPLETAMENTE de graça. Jesus morreu por mim, por você, por todos os homens na terra e quer apenas que olhemos para ele. Que o toquemos com fé. Essa substância, chamada FÉ, existe em todos nós e ela é o condutor da luz de Deus em nós. Não são os seus hábitos, os seus costumes ou qualquer outra coisa que o aproximará de Deus. É única e exclusivamente a fé na LUZ QUE VEIO AO MUNDO.
Torne-se luz você também.