DOAÇÃO (faça isso)

Na minha opinião, o ato mais altruísta do ser humano é o de doar órgãos, tecidos, sangue ou medula. Sendo o corpo o maior bem material, o doador disponibiliza-se em dividi-lo com quem possa vir a precisar, sem mesmo tendo conhecimento a quem se destina.

Sou doador de sangue, de plantão, e tenho cadastro no banco de medula, além de ser potencial doador de todos os órgãos que puderem ser aproveitados.

Em vida é possível doar um dos rins, parte do fígado, parte do pulmão e medula óssea. O coração, válvulas cardíacas, rins, fígado, tendão, pele, pâncreas, intestinos, córneas, ossos, cartilagem e veias podem ser doados depois de constatada a morte encefálica.

A primeira vez que o coração de uma pessoa morta palpitou no peito de outro humano foi em 1967, na África do Sul. O primeiro transplante de coração, realizado no hospital Grote-Schuur, na Cidade do Cabo, foi bem sucedido. O chefe da equipe era o professor Christian Barnard.

"Nós, na África do Sul, tivemos que decidir o que fazer. Todos os dias víamos pacientes que não podiam ser ajudados. A única possibilidade de ajudá-los era o transplante de coração", disse o cardiologista. Barnard, que, de repente, se tornara mundialmente famoso.

Além de ser um ato de amor, é interessante imaginar que algum órgão que manteve a pessoa viva estará vivendo em outro corpo.

Depoimento de uma transplantada: “Eu agradeço infinitamente a Deus por haver colocado almas tão iluminadas no meu caminho: Ao doador, que tinha 22 anos e entrou no reino de Deus praticando a lei de amor que Cristo nos ensinou; à família do doador, porque num momento de tanta dor pela perda de um ente querido se preocupou em ajudar outras pessoas que estavam vivas e sofrendo”.

Ricardo Mezavila
Enviado por Ricardo Mezavila em 16/08/2012
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