RECANTO DAS LETRAS / 50.000 ACESSOS.

Deixar neste espaço alguma coisa que desfila em nossas imagens. Passou a ser um costume. A retribuição por fazê-lo: acima de tudo aprender.

Grande laboratório de almas, o que faz pouco tempo só era encontrado em livros e consultórios, mesmo assim reduzidamente.

Fui conferir meu ingresso. Faz dois anos e sete meses. Nove de dezembro de 2009, data de minha assinatura. Passam de 50.000 acessos hoje.

Cinquenta mil acessos, expressão numérica que vejo outros comemorarem, sigo a tradição, mas o importante é a presença da moeda do coração.

Isso é o que justifica a vida, generosidade em doar-se e utilidade em ser. E receber amizade, verdadeira. Escrever em livros é diferente, não há interlocução, ela é eventual. Escrever sobre a definição de valores dos outros, máximos, institucionalmente, em incontáveis números, missão. São maneiras de escrever...

Se nos cinquenta mil acessos dez por cento foi lido e recepcionado, repito com Umberto Ecco, bastaria uma leitura de minhas contribuições em pensar para estar realizado. Primeiro fica certo que penso, segundo o que penso pode ter utilidade.

Se penso faço-o sem pretensão ou domínio do que quer que seja, logo que o “exercício arbitrário das próprias razões” é um quase-delito.

Aprendo vivendo e compartilhando, sou instigado pela “paidea” grega, que me leva a saber o que não sei, e assimilo.

Lembremos Confúcio, sic : ““Estudar sem refletir, é perder tempo; refletir sem estudar é perigoso” ; “O homem superior, quando há algo que não estudou, ou quando no que estudou algo existe que não pode compreender, não interrompe o trabalho.”

Somos seres sócio-políticos, o convívio e a interlocução são impositivos.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 15/08/2012
Reeditado em 16/08/2012
Código do texto: T3832427
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