Coração

Talvez não saiba o que falo quando te chamo de Pequena, talvez seja uma maneira de camuflar toda a necessidade intrínseca que o meu ser tem da sua alma, não consigo entender o significado da palavra Pequena quando me refiro a sua pessoa. Mas me parece uma parodia das comédias gregas adaptadas à vida atual, pois inútil e pensar que você e a minha Pequena.

Analisando os fatos, tenho motivos imensuráveis para concluir que, na realidade, de Pequena no meu coração a vossa bela alma não tem nada, pois ancho e o lugar que você ocupa em minha alma, bela e a sua presença no meu sujeito, que ate o momento em que te conheci era indeterminado, entretanto no momento se encontra apaixonado.

Apaixonado pelo seu sotaque, pelo seu cheiro, pelo seu jeito, aprendendo que o mundo não e pequeno e que tudo pode ter uma solução mais bela e fleuma. Decidi que na sua presença seria uma pessoa de maior parcimônia para com o universo, e que daria a todos o que todos queriam de mim, que retribuiria toda beleza que o mundo me expunha de maneira gratuita, e que por ter minha alma alienada não era capaz de contemplar.

Porém a beleza se pôs ao meu semblante no momento em que frente a frente com a sua pessoa, decidi mesmo que de maneira indecisa, que talvez valesse a pena libertar minha abantesma do celibato encarado por desejo lícito. Pois acreditei que de tal sorte não sofreria por um esmero do futuro, acreditei mesmo que paulatinamente que as almas poderiam se encontrar e que de alguma forma poderíamos ser felizes, mesmo que dentro das nossas infelicidades, pois nem tudo e rosa e muito menos negro, no mundo todas as cores são presentes, e você presenteou minha alma com todas as matizes do universo.

Assim não tenho receio do mal, pois este apenas habita a alma dos mais heréticos seres, e junto a você de maneira grandiosa, aprendi toda a credulidade nos semelhantes, nos credos e nas raças.

Aprendi a confiar finalmente no amor...

Diego Lapetina
Enviado por Diego Lapetina em 16/02/2007
Código do texto: T383106
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