A psicologia no enfrentamento de doenças (câncer)
Então veio a notícia do médico: "meu caro, estás com câncer".
E arrematou: "tua vida parou aqui e todo o resto vai ter que esperar".
Pense num instante em todas as atividades e planos que você leitor - pessoa "normal" (sadia) exerce cotidianamente. Difícil deixá-las assim de supetão, não?
Pois é, quando se recebe aquela notícia, não dá para esperar o mundo se resolver e então iniciar o tratamento. A vida está mais do que nunca condicionada às atitudes adotadas. É o velho ditado: ou vai ou racha.
E pra quem decide ir, no sentido de enfrentar, que o título do texto se amolda.
O batalha contra câncer exige do doente um esforço integral, isto é, de corpo e mente. Todos os pensamentos, angústias, dúvidas, dores, tem que ser enfrentadas sem dó. Isto porque o contrário é assim; se não lutar com a mesma intensidade que a doença te ataca, tudo vai ser mais difícil.
É nessa hora que o apoio da família e dos amigos é fundamental para a luta cotidiana que se passa a ter a partir do momento em que se recebe aquela notícia do médico.
Tudo fica muito mais fácil. Acreditar na cura é meio caminho para o alcançar objetivo principal. O carinho, a atenção, um simples email recebido já são maneiras de amenizar e apoiar quem está nessas condições.
Digo tudo isso, porque hoje faz um mês que recebi aquela notícia lá do início do texto e tenho sido gratificado com tamanha corrente de oração e de pensamento positivo para a minha recuperação.
Tudo isso me leva à conclusão de que vale a pena lutar para continuar a viver e poder transmitir um pouco do que estou aprendendo nesses dias em que o ônibus parou para eu descer e me tratar.