Pai – simplesmente Ausência!
Há algum tempo atrás – mais ou menos quando eu era adolescente ouvir alguém dizer num programa de tv que “mãe representa o amor da presença, que pai representa o amor da ausência e que ambos têm a mesma importância na criação dos filhos”. Os tempos foram se passando e nunca esqueci esses dizeres (...).
Apesar de ter sido criado com amor, carinho, cuidados e atenção pela minha saudosa e querida bisavó materna sempre senti, sinto e, provavelmente sentirei a essência do amor da ausência dos meus pais biológicos e mais precisamente do meu pai, um eterno estranho pra mim apesar de conhecê-lo pessoalmente. Entendeu?
Portador de carecia afetivo por um histórico familiar desestruturado e mal construído por dois ex-adolencentes imaturos muitas foram as fases magoadas e reprimidas que me tornaram protagonista: duma criança resgatada dos braços da rejeição, dum adolescente conturbado e atualmente um adulto arisco e inseguro pus os dizeres acima citados numa balança e constatei que pai realmente pesa mais na vida dum filho. Principalmente de um filho homem.
Pai, pra quem, tem prese e valorize; pra quem é, assuma e cuide e pra quem não tem sonhe com um, pois só assim, encontrará a saída pra livrar-se dessa leviana realidade.