GREVES PARAM O BRASIL!
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O Brasil está parado e 350 mil servidores público federais estão greve. Enquanto isso, deputados e senadores deixaram Brasília para apoiar candidatos a prefeitos e vereadores em seus municípios e que lhes servirão mais tarde de cabos eleitorais, enquanto o Governo promove uma queda de braço com os grevistas para ver aonde a corda poderá esticar e os legítimos patrões dos grevistas, os contribuintes ficam de braços cruzados, impotentes, vendo pacientemente o desenrolar dessa pendenga!
Nos Estados do Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Santa Catarina, quase nada funciona direito devido às “operações padrões” em Aeroportos, portos e rodovias.
O que deveria ser uma obrigação no Brasil, passou a ser usado como uma forma de protestar, causando grandes transtornos para todos. Depois que as reivindicações forem atendidas, as “operações padrões” acabam e a rigidez nas fiscalizações se reduz e tudo volta a ficar como antes. Por falta de pessoal, talvez, a fiscalização como um processo permanente não prossegue e é não usado como moeda de troca por salários, infelizmente!
O governo, diante da pressão exercida pelas categorias funcionais em greve, acuado, anuncia que está fazendo cálculos e apresentará propostas financeiras às categorias paradas, mas avisa que não atenderá a todos os pedidos. Uma coisa, afirmo: todo o processo de rigidez nas fiscalizações que parou o Brasil, depois que os grevistas alcançarem o que desejam desaparecerá e voltará o jeitinho brasileiro como a prática mais comum.
De todas as greves, a mais preocupante tem sido a dos professores. Com as faculdades federais paradas, há o risco de cancelamento de períodos acadêmicos, cancelamento de vestibulares, com vários outros prejuízos decorrentes. Os grevistas não querem migalhas; apenas dignidade e melhores salários!
O certo é que as greves estão se espalhando pelo Brasil e prejudicando milhões de contribuintes dos serviços nas áreas de saúde, transporte público e educação, seguranças estão sem receber a contrapartida em serviços dignos.
Enfim, enquanto o Brasil está parando reivindicando melhores salários, deputados e senadores sobrevoam o Brasil em campanhas políticas de seus futuros cabos eleitorais, os prefeitos e vereadores, queimando o dinheiro dos contribuintes que se vêem prejudicados dos dois lados: pelas greves que lhes negam serviços e pelos políticos que torram dinheiro com viagens pensando nas próximas eleições. Isso é uma vergonha!