CRÔNICAS DE MINHA ALMA: VIVENDO NA INTIMIDADE DIVINA...
Intimidade é a virtude que só aqueles que têm vida de oração profunda experimentam. Por ela se formam os amigos e interpretes de Deus. Por ela conhecemos quais sejam os desígnios do Senhor naquilo que diz respeito à nossa humanidade e a toda criação.
Por meio dessa virtude vem fora toda uma realidade que transpõe a natureza; é por isso que temos a certeza de que não estamos sozinhos, pois existe um mundo imaterial que nos envolve como mistério de amor, porque a vida tem sua origem no amor de Deus e somente nesse amor ela permanece para sempre.
Ora, por que é que pensamos em Deus e falamos Dele e com Ele? Não é porque Ele se revela àqueles que o amam e se dá a conhecer intimamente aos que o respeitam e temem? “Amai a justiça, vós que governais a terra, tende para com o Senhor sentimentos perfeitos, e procurai-o na simplicidade do coração, porque ele é encontrado pelos que o não tentam, e se revela aos que não lhe recusam sua confiança”. ((Sab. 1,1-2).
Creio que todos nós concordamos que o maior desejo de nossas almas é ver a Deus face a face na plenitude do seu amor; é gozar de seu favor perenemente, é viver na sua presença sem a possibilidade de sair dela. Ora, tudo isto já o fazemos por meio da fé; mesmo assim, não estamos isentos da tentação que quer nos tirar esse gozo salvífico da proteção divina que está sobre nós.
Na união mística, que nasce da intimidade da alma com Deus, realizam-se todas as possibilidades da perfeição humana, pois foi isto que nos ensinou o Senhor Jesus: “Eu e o Pai somos um”; “Quem me vê, vê o Pai”; “Eu não vim fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou”. É por isso que Jesus venceu todos os obstáculos deste mundo e nos deu vencê-los também.
Portanto, viver nessa intimidade de Deus é experimentar Sua Santa Sabedoria agindo em nós, conduzindo os nossos pensamentos, palavras, desejos, sentimentos, vontades e ações de toda natureza para que Deus seja glorificado em nós e em toda a obra da criação para sempre, amém!
Paz e Bem!
Frei Fernando,OFMConv.
Intimidade é a virtude que só aqueles que têm vida de oração profunda experimentam. Por ela se formam os amigos e interpretes de Deus. Por ela conhecemos quais sejam os desígnios do Senhor naquilo que diz respeito à nossa humanidade e a toda criação.
Por meio dessa virtude vem fora toda uma realidade que transpõe a natureza; é por isso que temos a certeza de que não estamos sozinhos, pois existe um mundo imaterial que nos envolve como mistério de amor, porque a vida tem sua origem no amor de Deus e somente nesse amor ela permanece para sempre.
Ora, por que é que pensamos em Deus e falamos Dele e com Ele? Não é porque Ele se revela àqueles que o amam e se dá a conhecer intimamente aos que o respeitam e temem? “Amai a justiça, vós que governais a terra, tende para com o Senhor sentimentos perfeitos, e procurai-o na simplicidade do coração, porque ele é encontrado pelos que o não tentam, e se revela aos que não lhe recusam sua confiança”. ((Sab. 1,1-2).
Creio que todos nós concordamos que o maior desejo de nossas almas é ver a Deus face a face na plenitude do seu amor; é gozar de seu favor perenemente, é viver na sua presença sem a possibilidade de sair dela. Ora, tudo isto já o fazemos por meio da fé; mesmo assim, não estamos isentos da tentação que quer nos tirar esse gozo salvífico da proteção divina que está sobre nós.
Na união mística, que nasce da intimidade da alma com Deus, realizam-se todas as possibilidades da perfeição humana, pois foi isto que nos ensinou o Senhor Jesus: “Eu e o Pai somos um”; “Quem me vê, vê o Pai”; “Eu não vim fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou”. É por isso que Jesus venceu todos os obstáculos deste mundo e nos deu vencê-los também.
Portanto, viver nessa intimidade de Deus é experimentar Sua Santa Sabedoria agindo em nós, conduzindo os nossos pensamentos, palavras, desejos, sentimentos, vontades e ações de toda natureza para que Deus seja glorificado em nós e em toda a obra da criação para sempre, amém!
Paz e Bem!
Frei Fernando,OFMConv.