ICH LIEBE SIE x ANCH’IO TI AMO

= ICH LIEBE SIE x ANCH’IO TI AMO =

Não se sabe o que ou que coisa aproxima as pessoas, mormente quando o assunto é simpatia, empatia ou AMOR.

Duas raízes que vieram se transplantar para JUIZ DE FORA, por diversos ou os mesmos motivos uma da outra, tiveram e ainda tem sua história de amor.

Trata-se dos colonos alemães e italianos que para cá vieram à procura de uma nova Pátria e uma nova VIDA.

As dificuldades iniciais para os alemães, talvez foram mais intensas, visto a grande diferença do idioma que separava os colonos dos citadinos Juizforanos. Já o idioma italiano, originário da mesma fonte latina, que o idioma português (última flor do Lacio, inculta e bela...) deve ter sido para ditos imigrantes, bem mais suave o convívio e o aprendizado da nossa língua.

Mas, o que me interessa, é a aproximação que se fez notar entre os descendentes dos alemães e italianos, que sentiram uma grande empatia uns com os outros, (ou com as outras) resultando em longos, duradouros e felizes casamentos.

Na minha própria família, de origem alemã, (parte paterna) pude notar, que a partir da segunda geração de descendentes dos alemães imigrantes, (já que as primeiras gerações dos “brasileiros germânicos”, fatalmente casaram-se entre si), começaram as uniões itálicas e germânicas, como se segue:

Tio Gaspar CLEMENS x Marieta SARTORI CAGLIARO - Tia Anna CLEMENS x Orestes TREVISANNI - Tia Alice CLEMENS x Aldovino PICININNI - Tia Albertina CLEMENS x Raimundo TONELLI – Tia Madalena CLEMENS x Edemogenes Batista GALLO - Tio Felipinho CLEMENS x Therezinha GEOVANE DAVINNI, etc.

Sem notar até então, tal coincidência, inclusive este missivista, bisneto do imigrante Phillip CLEMENS, casou-se com uma neta de imigrante italiana da família CASELLATO e sua irmã, Ana, casou-se com um descendente dos DELON, um primo, Flavio CLEMENS casou-se com uma NOCELLI.

Muitos OUTROS conhecidos também tiveram a mesma “sorte” como VIANELLO X SCHEFFER – HAGLER X AGOSTINI - GRÜNEWALD X VILLANOVA – GÁVIO X GRÜNEWALD - PISSOLATTI X KELMER – ROTH X SMANIO – MENINI X KIRCHMAIER - ROSSI X HAGEM e assim vai uma infinidade de casos, em que cada leitor poderá se enquadrar...

Isso é apenas uma constatação concreta e poderá ser alvo de estudos antropológicos e pesquisas acadêmicas, para os interessados, sobre a empatia que passou a existir logo com a chegada dos imigrantes italianos em Juiz de Fora, por volta do fim do século 19, com os alemães, que aqui chegaram na grande imigração de 1858.

O que será ou o que aconteceu para tanto?

VICENTE DE PAULO CLEMENTE (CLEMENS)