VER O INVISÍVEL..
Não é preciso ser religioso para ter fé, basta viver no amor.
Quando amamos verdadeiramente nossos filhos, nosso sangue, nossos pais, nossos irmãos, nossas companheiras, a eles nos entregamos, são alimento de nossas vidas através do amor.
Os que amam têm religião, nisto está a religiosidade...
Quem ama vê o invisível....alcança no sopro da vida, passagem antropofágica na velocidade do tempo, a eterna felicidade já desenhada.
O amor verdadeiro, oráculo da religião que torna presente o invisível, assiste na necessidade, é solidário na insuficiência e presença na aflição.
O desamor é doença da personalidade que congrega os piores sentimentos, filhos da indiferença. E isso há de ser compreendido. O pêndulo do bem e do mal integra o relógio que comanda a humanidade.
Ninguém quer ser doente da alma e da cabeça, e ninguém tem direito de julgar ninguém, só a sociedade institucionalmente.
A pena do desamor é a maior das penas da humanidade, carrega o abismo da alma que exaure aos poucos, fechando a porta para qualquer felicidade.
O amor está acima de tudo, trazendo do impossível o possível, apagando distâncias, vendo o que o desamor nunca verá, a alegria de viver, acreditado nessa força que cria e move toda a natureza.
“Extrema si tangunt”; os extremos se tocam. O invisível está presente na religião do amor.