VER O INVISÍVEL..

Não é preciso ser religioso para ter fé, basta viver no amor.

Quando amamos verdadeiramente nossos filhos, nosso sangue, nossos pais, nossos irmãos, nossas companheiras, a eles nos entregamos, são alimento de nossas vidas através do amor.

Os que amam têm religião, nisto está a religiosidade...

Quem ama vê o invisível....alcança no sopro da vida, passagem antropofágica na velocidade do tempo, a eterna felicidade já desenhada.

O amor verdadeiro, oráculo da religião que torna presente o invisível, assiste na necessidade, é solidário na insuficiência e presença na aflição.

O desamor é doença da personalidade que congrega os piores sentimentos, filhos da indiferença. E isso há de ser compreendido. O pêndulo do bem e do mal integra o relógio que comanda a humanidade.

Ninguém quer ser doente da alma e da cabeça, e ninguém tem direito de julgar ninguém, só a sociedade institucionalmente.

A pena do desamor é a maior das penas da humanidade, carrega o abismo da alma que exaure aos poucos, fechando a porta para qualquer felicidade.

O amor está acima de tudo, trazendo do impossível o possível, apagando distâncias, vendo o que o desamor nunca verá, a alegria de viver, acreditado nessa força que cria e move toda a natureza.

“Extrema si tangunt”; os extremos se tocam. O invisível está presente na religião do amor.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 05/08/2012
Reeditado em 05/08/2012
Código do texto: T3815472
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