VOTO: VAMOS TOMAR O LEME DO BARCO?
Os escândalos pipocam, as provas estão aí, os envolvidos negam e, num jogo de esconde-esconde, unem-se em conchavos, porque se a fita desenrola será longa e levará todos de roldão. Todo mundo percebe, ninguém mais suporta os pinóquios caras-de-pau que, como astros de um filme de terror, infestam os meios de comunicação. Vergonha é algo que sumiu do dicionário dos políticos. Respeito com o povo se perdeu no emaranhado de suas mentes poluídas pela corrupção. Os salários (deles) aumentam na proporção exata dos seus desmandos. Quanto menos comparecem às sessões da Câmara e do Senado, mais aumentam seu poder aquisitivo. Chegamos a um ponto da História nacional em que ninguém mais pode alegar ignorância dos fatos. Qualquer pessoa, mesmo com limitação física ou intelectual, está a par da esbórnia que vigora nos meios políticos.
E então? Por que não virar esse jogo? Cada um de nós pode mudar o rumo desse barco, o leme está em nossas mãos. As eleições estão aí e o voto é o nosso leme. Podemos fazer uma triagem, descartar por eliminação e se, depois disso, nenhum candidato merecer ser eleito, deixemos de elegê-los. Sem receio de que o voto em branco é voto dado ao partido que tem mais chances, porque isso não existe. Se ninguém for eleito, o máximo que pode acontecer é serem convocadas novas eleições. E aí, com certeza, eles irão pensar duas vezes antes de fazerem promessas nunca cumpridas e aprender que estão lá para representar os interesses do povo. Porque um Congresso Nacional como o nosso, sinceramente, não tem razão de ser.
@ Dedico esta crônica a todos aqueles que lutam por um Brasil
mais justo e, de uma maneira ou outra, estão fazendo sua parte.