Queijos e vinhos
Certos dias são próprios para uma reflexão mais acentuada, aqueles dias que o frio se faz presente sem muita intensidade, e a cidade está calma.
Bem, hoje é domingo. Já ajuda muito, estamos no inverno e o dia um pouco acinzentado. Olho o verde do jardim, onde outras cores despontam. Poucas flores, a estação não inspira telas expressionistas abstratas, talvez Pollock já estivesse bêbado, se vivo fosse. Não sou apologista do álcool, mas certas ocasiões ele ajuda a ver um mundo mais colorido, ajuda mesmo!
As nuvens, ora mais claras ou escuras, vão transformando as cores do jardim. E então chove! Dá uma sensação de maior intimismo, pensamos, pelo menos eu penso mais na existência, no momento, no viver e na finitude de tudo isto. É normal, nestes dias.
Deste pensamento não necessariamente depressivo, mas real na Vida, pula-se, não se sabe como, para a grandeza da mesma. É coisa demais, espanta-me mesmo estar escrevendo, usando um aparelho que o mundo todo já se habituou, o computador. Olho maravilhado para minhas mãos, não por outro motivo de serem parte de um corpo que também ninguém explica a existência neste mundo que parece não ter fim.
Domingo... Vinho tinto seco, gorgonzola, tomate, pão, azeite e tabule, enquanto Charlie Parker toca magistralmente bem Summertime, de George Gershwin, eu fico com a certeza de que tudo está bem, a Terra segue na sua órbita elíptica em torno do Sol...
Certos dias são próprios para uma reflexão mais acentuada, aqueles dias que o frio se faz presente sem muita intensidade, e a cidade está calma.
Bem, hoje é domingo. Já ajuda muito, estamos no inverno e o dia um pouco acinzentado. Olho o verde do jardim, onde outras cores despontam. Poucas flores, a estação não inspira telas expressionistas abstratas, talvez Pollock já estivesse bêbado, se vivo fosse. Não sou apologista do álcool, mas certas ocasiões ele ajuda a ver um mundo mais colorido, ajuda mesmo!
As nuvens, ora mais claras ou escuras, vão transformando as cores do jardim. E então chove! Dá uma sensação de maior intimismo, pensamos, pelo menos eu penso mais na existência, no momento, no viver e na finitude de tudo isto. É normal, nestes dias.
Deste pensamento não necessariamente depressivo, mas real na Vida, pula-se, não se sabe como, para a grandeza da mesma. É coisa demais, espanta-me mesmo estar escrevendo, usando um aparelho que o mundo todo já se habituou, o computador. Olho maravilhado para minhas mãos, não por outro motivo de serem parte de um corpo que também ninguém explica a existência neste mundo que parece não ter fim.
Domingo... Vinho tinto seco, gorgonzola, tomate, pão, azeite e tabule, enquanto Charlie Parker toca magistralmente bem Summertime, de George Gershwin, eu fico com a certeza de que tudo está bem, a Terra segue na sua órbita elíptica em torno do Sol...