QUE VENÇA O AMOR
Que vença o amor.
Antes de deitar sobre o leito sepulcral, de não mais ver, sentir ou ouvir e nem poder emitir pareceres sobre as mentiras ou arroubos pueris em jactâncias da infertilidade de mentes vazias que povoam classes, estas enraizadas, destilam o veneno do caos e disseminam a violência, em total desrespeito à vida e toda uma sociedade que não se acostuma e chora suas perdas e lava das ruas e avenidas o sangue derramado, porém, não consegue apagar de suas mentes a marca de atos insanos que: da mão que paga pela morte e da que executa pelo dinheiro e, nos calamos pelo medo de sermos o próximo de uma lista que a insanidade de alguns humanos elabora...
Quando poderíamos amputar essas mãos assassinas, colorir o nosso mundo de azul, verde ou tudo de branco para que se estabelecesse a paz entre os homens e essa violência absurda fosse apagada para sempre de nossas vidas, passando a ser somente uma pagina sem cor nos anais das inquisições policiais, somente para estudo histórico de um passado remoto e nebuloso, em que os facínoras circulavam livremente entre nós, no tempo em que a razão adormecera e os monstros se levantaram das lamas do inferno para nos atormentar...
Que não sejamos nós opróbrios ou gênios até mesmo porque não necessitamos de tantos atributos para viver, se conseguimos transpor as fronteiras do medo e nos tornamos mais uns passageiros da nave do amor com destino à terra da felicidade, anulando, extinguindo para sempre de nossas vidas sentimentos abjetos como: inveja, ganância, ódio, ciúmes e tudo aquilo que queira nos distanciar da real felicidade, afinal, vivemos uma nova era, dizem até que o mundo já foi pior, mas nunca se viu tantos crimes e morticínios como os praticados com tanta banalidade como a guerra urbana nos apresenta em tela e tempo diário, cronometrado pelos especialistas por acontecimento em segundos e, nem sabemos o que é pior se a destruição em massa como prevista em um novo holocausto ou a graduação da tortura em gotas sinérgicas que nos faz muitas das vezes duvidar se a vida vale a pena.
A minha mãe, uma cearense benzedeira que sabia das coisas dizia sempre que nascer em São Luís trazia sorte, ela falava de números e todo um corolário somente vistos ou estudados pelos místicos e estudiosos do cosmo e, por tudo isso, por nós, nossas famílias, eu peço paz no ano em que a nossa amada ilha Capital do amor, faz 400 anos, paz e amor como no tempo dos Beatles o nosso tempo, nos éramos felizes, saudades...