As pessoas *gostam e desgostam* com uma facilidade incomum

Vivemos em um mundo onde as pessoas *gostam e desgostam* com uma facilidade incomum. Dizem “eu te amo” como quem diz “bom dia” e enxergam amor onde nem de perto o há.

Venho hoje, falar do amor em sua melhor espécie: Puro, sincero, verdadeiro, que a tudo suporta e espera, respeita e confia, onde dois são somente um.

O amor não muda com o tempo, pelo contrário. Acha-se que todo o tempo que passou tem o mesmo gosto do “parece que foi ontem”. Pode ficar chateado, com raiva, triste, feliz, com uma ciumeira danada, indiferente, se fazer de “nem aí” e até se entregar completamente, mas se é amor, nada disso importa. A sensação do sentimento não muda.É único. Amor não tem idade, não se importa se é mais velho ou se é bem mais novo. Preocupa-se, mas não se importa. O amor faz os olhos brilharem, faz as pessoas te perguntarem se você viu passarinho verde pela manhã. Aí você sente seu coração batendo e bate tão forte que parece que a qualquer momento pode parar numa sensação única daquelas que só vimos de tempos em tempos, igualado a um tambor. Você o escuta e o sente e sente alterar pressão, perde a razão, tudo que você negou cai por terra, emoção, coração. Tudo se altera. Não vou dizer que as pernas tremem, mas você fica com medo de chegar perto e quando consegue não sabe como agir, ensaia tudo e perde tudo na hora. Você se solta mas se enrosca de novo, porque é amor. Porque sabe que é a pessoa certa, porque sabe que o sentimento é puro e verdadeiro, único, ímpar, de uma forma que nem você mesmo sabe explicar o que é e nem o porque sente. Acontece naturalmente, sem porquês, sem querer. Se o destino quiser que seja, assim será. Nada acontece por acaso, tudo tem seu tempo certo para acontecer. Se é amor, que seja sincero, puro e verdadeiro. Sempre.

Paula Cassim

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