3 REGRAS para se viver melhor

Certas coisas a gente aprende uma vez só. Basta. É o suficiente para que durante nossa vida inteirinha passemos a viver de acordo com aquilo.

Diante de uma porção de coisas que ainda tenho que aprender, coisas estas que eu nem devo sonhar que existem, aprendi algumas coisinhas primordiais que afetaram e muito o meu comportamento diário. Em primeiro lugar, ninguém muda ninguém. A mudança ocorre a partir de dois momentos: Quando a mudança é um desejo especialmente seu ou quando a situação nos exije a tal mudança sob penas irreversíveis. A grande maioria sabe que eu sou uma pessoa muito observadora e que capto nos pequenos detalhes lições que nem mesmo quem as emitiu sabe que o fez. (Tudo culpa deste meu signo de origem, virgem, que teima comigo nas melhores horas do meu dia…). Em uma passagem da minha vida, uma certa pessoa acabou me ensinando algumas coisinhas que carrego comigo hoje. Existem diversas maneiras de se ensinar uma coisa a alguém e esta pessoa acabou me ensinando com o seu *jeito de viver*. Eu, observando sua forma de agir, de pensar, de falar e até mesmo de viver, acabei captando alguns pontos importantes dos quais eu muito me orgulhava nele e que tornaram a minha vida muito mais produtiva. É claro que esta pessoa tinha um certo grau de importância o que me fez avaliar posturas que eu tinha e comparar com as dele até chegar em um múltiplo máximo divisor comum (o famoso, mmdc). Ensinamentos como estes, são heranças que devemos legar não só à pessoas especiais mas a todos aqueles que querem viver da melhor forma. Vou repassar agora três destas coisas que julgo mais importante sobre este *tal modo de viver* que recebi por herança dele e que lego a vocês neste momento:

1º O Bom Humor

COMPORTAMENTO DELE —> Sempre fiquei completamente curiosa sobre o tal bom humor que ele tinha. Pensa em uma pessoa que acordava cedinho e FELIZ. Se arrumava para ir trabalhar cantando, brincando, FELIZ por estar indo trabalhar! Era medonho o bom humor dele matinal, cheguei a querer trabalhar no mesmo lugar que ele porque tinha na minha cabeça que devia ser um ambiente muito agradável para uma pessoa ficar querendo chegar lá logo. A todo instante, a toda situação, de dia, de noite, de madrugada, lá estava ele sempre com aquele bom humor, aquele sorrisão no rosto e quando você achava que ele não estava prestando muita atenção no papo, lá vim ele soltar uma pérola, as palavras certas na hora certa, sempre fazendo todo mundo cair na gargalhada.

MINHA CONCUSÃO —> Errei em pensar que o bom humor dele provinha do local de trabalho e também que ele era uma pessoa completamente feliz em tudo. Aprendi que quem faz a festa é você mesmo, e não era o local de trabalho que era agradável, era o humor dele que fazia tudo aquilo ser a realização dele. Quando estamos bem, com bom humor sempre, as coisas fluem melhor. Enxergamos tudo melhor. Se você tratar as pessoas muito bem, rindo, você é capaz de fazer até aquela pessoa chata e emburrada dar risada e se transformar em uma das pessoas mais legais daquele momento. Ter bom humor não quer dizer que você não tem problemas, mas faz você suprir parte deles e enfrentá-los com mais fôlego, com mais força. Seus problemas são só seus, você tem que encará-los de frente e sem perder o rebolado. O mundo já está tããão difícil para as pessoas simpáticas, quem dirá para as que não fazem questão de sê-lo. O lance é você acordar todo dia pensando nas coisas boas que vão te acontecer e que hoje é um dia que você ainda não viveu e que deverá viver intensamente.

2º SABER GOSTAR DAS PESSOAS E SABER TRATÁ-LAS

COMPORTAMENTO DELE —> Não tinha coisa que mais me deixava feliz do que ver ele conversando com as pessoas. Do guardador de carros até o dono do bar, ali estava ele, sempre fazendo brincadeirinhas, falando de futebol, conversando, fazendo as pessoas sentirem que realmente eram importantes para ele. Era muito mais do que simplesmente “ser educado”. Ia muito além de simplesmente cumprimentar. Ele sabia lidar com as pessoas.

MINHA CONCLUSÃO —> Aprendi a tratar as pessoas. Não é ser falso, não é fazer as coisas por interesse. É realmente gostar das pessoas. Eu hoje gosto de gente. Temos que aprender a tratar as pessoas como você gostaria de ser tratado. Se tiver um pouco de dificuldade no começo, imagine que aquele senhor guardador de carros é seu avô. Trate ele como você trataria seu avô, ou um ente querido seu. Saiba cativar as pessoas de forma que elas sejam sinceras com você ao sorrir, ao te desejar o “bom dia”. Não basta dizer “bom dia” a alguém. Falar “bom dia” é realmente desejar que a pessoa o tenha. Respeitando totalmente o espaço e os direitos do próximo, evitando agressividade. Já pensou se você vai conhecer o pai da sua futura namorada e descobre que ele é o cara que você xingou no trânsito ano passado? Identifique os gestos e as reações dos outros. Ser desagradável ou inconveniente definitivamente são coisas que você tem que abolir do seu dia à dia. Procure sempre o lado positivo de qualquer situação, elogie sempre sendo generoso de forma verdadeira. Saiba ouvir as pessoas, interprete o que a pessoa quis dizer, escutar é ouvir com inteligência, não somente ouvir vibrações passando pelo seu ouvido sendo barrado por seu cérebro. Observando as pessoas você saberá do que elas precisam apenas identificando pelo tom de voz, a importância de cada coisa que ela falar.

3º O PROBLEMA É ÚNICO E INDIVIDUAL

COMPORTAMENTO DELE —> Ele sempre ouvia os problemas que lhe foram apresentados. Seja de qualquer tipo, vindo de qualquer pessoa. Mas jamais deu a solução para a pessoa. Mostrava os caminhos que a pessoa podia seguir a fim de conseguir solucionar seus problemas, apresentando os prós e os contras. Após toda esta discertação que fazia ele simplesmente embrulhava o problema da pessoa e entregava para ela de volta: “O problema veio contigo e vai voltar contigo”. Desta forma, ele não ficava se remoendo preocupado com todos os problemas dos outros que ele tomava conhecimento todo dia.

MINHA CONCLUSÃO —> Ele jamais deixou de ajudar as pessoas quando elas apresentavam seus problemas, porém aprendi que já temos nossos próprios problemas e ninguém vai se preocupar com os nossos problemas. Devemos nos concentrar em nossos pepinos e auxiliar as pessoas para que elas resolvam os delas. Mas não deixando que os problemas alheios tomem conta de nosso dia e de nossa vida. Assim, estaremos sempre prontos para atender todos os que precisarem, agregando valores a tudo e a todos.

Durante toda nossa vida, temos que saber absorver as boas lições que as pessoas nos entregam de bandeija e que muitas vezes nem sabem que estão o fazendo. Em uma simples conversa ou mesmo observando o modo da pessoa agir, descobrimos muito mais do que poderíamos imaginar.

Paula Cassim

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