AS PERDAS ENSINAM
Sempre fui curiosa, interessada na vida, em tudo que pulsa à minha volta, e mesmo distante de onde estou.
Muito cedo, conheci a dor da perda, e descobri dentro de mim, uma força, que nunca sonhara possuir.
Amadureci prematuramente. Infelizmente foi a dor, quem teve o papel de me trazer esse amadurecer precoce. Mesmo assim, sou grata a ela.
Muito cedo também, percebi que existiam muitas pessoas sofrendo. Descobri que podia ajudá-las, ou ao menos tentar confortá-las. E desde que comecei a trilhar esse caminho, nunca mais parei.
Tantas pessoas conheci, e continuo a conhecer, nessa caminhada, muitas amizades construí, muitos corações se fundiram ao meu, verdadeiras alianças de carinho, gratidão, amealhei.
E posso dizer que hoje, todas elas, fazem parte das flores que enfeitam o jardim do meu viver.
Por isso aprendi que o medo é um sentimento bobo. O que mais temia desde muito pequena, aconteceu. E mesmo assim, sobrevivi, e fiz mais, tenho buscado ajudar outros a sobreviverem com as perdas de entes queridos.
Aprendi também, que meu interesse pelo mundo à minha volta, foi e continua sendo muito positivo. Com essa disposição mesmo adentrando a terceira idade, me sinto com a curiosidade de uma criança. Sempre pronta a experimentar e viver o novo.
Gosto da rotina, pois penso que podemos fazer diferente mesmo as tarefas diárias, mas não nego que aprecio o novo, viver e conhecer situações diferentes, me encantam.
Essa experiência que estou vivendo, mesmo tendo saudade dos que deixei em São Paulo, e de minha rotina de trabalho, tem me proporcionado um aprendizado sem igual, tenho apreciado cada momento de cada dia.
Tanta informação a aprender dentro de uma cultura diferente, tem deixado minha mente mais desperta do que já é, e meu hipocampo tem tido trabalho em selecionar, todo material que irá armazenar na memória, ou descartar diárimente.
Dizem os cientistas que estudar um novo idioma, e manter interesse em aprender, nos coloca distante do mal de Alzheimer.
Se eles estiverem certos, eu estou no caminho contrário dessa enfermidade.
(foto- Arco do Triunfo-NY)
Sempre fui curiosa, interessada na vida, em tudo que pulsa à minha volta, e mesmo distante de onde estou.
Muito cedo, conheci a dor da perda, e descobri dentro de mim, uma força, que nunca sonhara possuir.
Amadureci prematuramente. Infelizmente foi a dor, quem teve o papel de me trazer esse amadurecer precoce. Mesmo assim, sou grata a ela.
Muito cedo também, percebi que existiam muitas pessoas sofrendo. Descobri que podia ajudá-las, ou ao menos tentar confortá-las. E desde que comecei a trilhar esse caminho, nunca mais parei.
Tantas pessoas conheci, e continuo a conhecer, nessa caminhada, muitas amizades construí, muitos corações se fundiram ao meu, verdadeiras alianças de carinho, gratidão, amealhei.
E posso dizer que hoje, todas elas, fazem parte das flores que enfeitam o jardim do meu viver.
Por isso aprendi que o medo é um sentimento bobo. O que mais temia desde muito pequena, aconteceu. E mesmo assim, sobrevivi, e fiz mais, tenho buscado ajudar outros a sobreviverem com as perdas de entes queridos.
Aprendi também, que meu interesse pelo mundo à minha volta, foi e continua sendo muito positivo. Com essa disposição mesmo adentrando a terceira idade, me sinto com a curiosidade de uma criança. Sempre pronta a experimentar e viver o novo.
Gosto da rotina, pois penso que podemos fazer diferente mesmo as tarefas diárias, mas não nego que aprecio o novo, viver e conhecer situações diferentes, me encantam.
Essa experiência que estou vivendo, mesmo tendo saudade dos que deixei em São Paulo, e de minha rotina de trabalho, tem me proporcionado um aprendizado sem igual, tenho apreciado cada momento de cada dia.
Tanta informação a aprender dentro de uma cultura diferente, tem deixado minha mente mais desperta do que já é, e meu hipocampo tem tido trabalho em selecionar, todo material que irá armazenar na memória, ou descartar diárimente.
Dizem os cientistas que estudar um novo idioma, e manter interesse em aprender, nos coloca distante do mal de Alzheimer.
Se eles estiverem certos, eu estou no caminho contrário dessa enfermidade.
(foto- Arco do Triunfo-NY)