INUTILIDADES....
No dia a dia vê-se a total desinformação de considerável massa sobre fatos necessários saber que ocorrem no quotidiano, e são do interesse de todos.
Esse vácuo de absorver informação mínima se origina na ausência de ler ao menos jornal para firmar um convencimento. Saber ler e inferir o que se lê, e firmar convicção.
Não falo de pessoas de nível baixo social. Eram três empresários, bem sucedidos, a mim apresentados. De nada sabiam, de nada a não ser o pequeno universo de suas frequências comerciais. Isso reflete um retrato geral.
No Congresso, questionados pelo programa do CQC, os parlamentares nada sabem nem de seu ofício, e seriam (condicional) nossos representantes. Não é estranhável esse perfil dos representados, como pessoas que deveriam ter informação compatível com suas inserções sociais, e não a possuem.
Fico surpreso com esse alheamento, mais do que surpreso, pasmo....E não é possível abordagens maiores, mesmo exemplificando, o que sempre busco fazer. E ficam surpresos com informações compartilhadas. Pareço que estou em outro mundo, vivo em outro país.
Temas curriculares geram estranheza. Vejo como uma vida de restrições em visão, sem percepção de avaliação, e lamento. Mas não ficamos só nisso. Pessoas ditas proifissionais da advocacia (minha área) nada sabem de um processo como o nominado “mensalão” e deitam a falar impropriedades, absurdos.
Nada conhecem do tema central nem de desdobramentos e muito menos podem ter opinião processual, e falam sobre possibilidades do processo incrivelmente indevidas.
Me afirmaram hoje - outra ponta de desinformação - que já havia a descriminalização da maconha, e surpresas as pessoas ouviram eu dizer que não, mas tolerância aos usuários se encontrados no uso e com pequenas quantidades, porém não evitava, ainda, constrangimento.
A base da pirâmide social é o consumo (capitalismo selvagem) para uns, desvairado, ou se cabe no bolso a prestação do que quer ter para outros, e ainda a loucura da avareza que pune o doente somítico para um menor número de doentes. Não há caminho do meio. Valha a comparação para o todo sociológico.
Não importa a informação mínima. Uns se conformam com a televisão, outros com o “jornalismo” do computador. Mas é preciso separar o aceitável do absurdo. Inutilidades que desservem ao mecanismo social e cada vez mais aprisionam na informação média, sem conteúdo, àqueles que satisfazem sua cabeça com pouco. É o que temos em larga escala.