ANALISE
Uma terrível sensação de impotencialidade, um sentimento de fraqueza e fracasso, de derrota por ter corrido, corrido e não ter conseguido chegar. É como a onda do mar, que se forma lá no alto e caminha forte e impetuosa, mas de repente se dilui na areia da praia. E dizer que somos protestantes nessa hora é tão vago... Mas, o fato é somos protestantes, então vamos protestar. Mas não quero protestar contra ninguém não, quero protestar contra mim mesmo, contra minha soberba e arrogância, protestar contra minha inocência? Talvez! Contra minha intolerância? Também! Protesto contra minha impulsividade, imaturidade e deslealdade.
Protesto sim: - contra mim, contra todas as vezes que agi sem pensar e corri o risco de ferir, de destruir e de perder, contra tudo isso eu protesto.