O Tempo dos Homens
Ontem me deparei com uma questão singular a respeito do Universo masculino.
Acontece que há algum tempo atrás me imaginei ponderando certas possibilidades, foi numa conversa muito produtivo com minha irmã de alma que ocorreu o seguinte desfecho:
"Se for pra ser, será. E se for, foi. Se não for pra ser, não será. E se não for, não foi."
E assim tudo claramente resolvido, alguns meses depois me questiono a respeito do mesmo dilmema, mas dessa vez a resposta é bem diferente.
Daí o dedo acusador foi direto no meu nariz, afinal quem manda ser essa Metamorfose Ambulante? E não é que sem mais nem menos como se um peso fosse jogado do outro lado da balança o dedo apontou pra lá: Os Homens!
Talvez tenha sido eu e essa mente viajante que tenha dado meia volta ao mundo (ou uma volta inteira, até), mas no fim passaram-se meses!
E com as malditas hidras (que é um assunto pra outro texto) as coisas mudaram de perspectiva.
E na retrospectiva da vida, lembrando de diversos acontecimentos meus e alheios vi o cerne da coisa ( ou acho que vi, quem sabe?)
Não é que os homens não sintam, não chorem, não amam.
Eles só funcionam em tempos diferentes, os relógios devem ter sofrido alguma alteração do tempo e eis no que deu:
"Ou estão, em sua maioria, muito adiantados ou definitivamente muito atrasados."
Mas agora que termino o texto, um fiapo de pensamento ignorado me corrói a mente:
"Cadê meu relógio?"