AS MINHAS FERIAS

Por Tomás Gonçalves Machado Rêgo (7 anos)

Minhas férias foram muito legais, fiz muitos amigos, passeei pela praia, nadei, fiz um passeio de lancha, fui pra "Boipeba", conheci o "Rio do Inferno". Ele se chama "Rio do Inferno" porque há muito tempo atrás os portugueses iam na "Ilha de Boipeba"; iam lá e encontravam indios canibais. Ficavam sentados nos bancos de areia, enquanto os indios canibais matavam e comiam os portugueses, porque eles são canibais.

Lá teve muita morte, por isso que se chama "Rio do Inferno".

Sabiam que lá tem um mangue, que também pode se chamar de berçário? Eu também pilotei uma charrete um tempinho. Fui pra "Praia do Encanto", conheci o Erivelto e o Lucas. O Erivelto é o dono da charrete que eu estava pilotando um tempinho. O Lucas ele é um cantor. Vou publicar uma crônica depois sobre os dois.

Comi lagosta, comi caranguejo, vi siri e conheci a "Ilha Cairú" que tem poucos habitantes e muitos caranguejos e também siris. Conheci o caranguejo da pinça grande; ele é muito pequeno mas se chama "pinça grande" porque uma das pinças dele é enorme, apesar dele ser pequenininho.

Sabia que eu conheci uma "ambulancha"? A "ambulancha" é um tipo de ambulância que é uma lancha; quando alguém se machuca eles chamam a "ambulancha". Também conheci um instrumento que se chama berimbau, que é usado para tocar a música da capoeira. Os escravos usavam a capoeira para se defender.

Fiquei hospedado na "Pousada Bahia Brasil". A dona criava uma iguana viva, de verdade. Um dia ela fez xixi e cocô no sofá. Eu fui no apartamento da dona e lá tinha pouca planta. Ela disse que a iguana acabava com seu jardim inteiro. A iguana se chamava "Abel".

Também conheci um amigo de nome Gustavo e sua irmã Isa. Conheci também outra amiga, mas não consigo lembrar o nome dela.

Eu também conheci a "Toca do Morcego". Dá pra ver dela o por do sol.

Ela é muito legal, tem música também. O pai do meu amigo Gustavo tocou uma música na "Toca do Morcego" que era linda, gostei muito. Quando estava vindo embora, eu fui num barco que eu não me lembro o nome. Nesse barco os caras distribuiam saquinhos e depois começaram a distribuir guardanapos. Todo mundo vomitou, menos eu; tive muita sorte de não ter vomitado.

Meu pai disse uma regra lá em Salvador, que era o destino do barco. Quando a gente desembarcava no porto, não podia voltar, era uma regra do porto e todo mundo sabe que não podemos desobedecer as regras. Eu lá em Salvador vi o berimbau em ação, os caras estavam lutando capoeira. A capoeira agora não serve para bater de verdade, só para brincar.

Quando eu estava voltando, meu pai me deu uma revistinha. Antes de eu voltar, eu comprei um barquinho dentro da garrafa, mas não foi do jeito que eu queria, mas gostei mesmo assim. Quando eu estava no aeroporto, meu pai me deu outro presente, outro barquinho na garrafa do jeito que eu queria. Ele é muito legal e muito carinhoso. Me deu também uma revistinha que se chama "gibi". O heroi dela é o "Pato Donald "e seu título é "A invasão dos dinossauros". Eu gosto muito do meu pai e da minha mãe.

No avião que voltei tinha uma televisão; conheci um programa novo que é "Manda-Chuva e sua turma". Eu também ganhei umas pinturinhas do "Portal do Morro de São Paulo". Se você contornar o morro inteiro vai descobrir que é uma ilha e não um continente.

Esse é o fim da história. Gostaram? Até a próxima aventura, amigos. Beijocas sabor "estou de volta"! ...

-o-o-o-o-o-

B.Hte., 31/07/12

RobertoRego
Enviado por RobertoRego em 31/07/2012
Reeditado em 31/07/2012
Código do texto: T3806204
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.