Para nascer o novo
Comece desligando-se de coisas que pouco ou nada lhe acrescenta. Aquilo que não é útil, necessariamente não deve lhe causar dano por isso, mas perturba e atrapalha a visão sobre você mesmo. O entretenimento é plausível, mas também tem de ser alvo de sua crítica quando estiver ocupando mais tempo do que realmente merece.
Faça uma lista com o nome das pessoas queridas da sua família e seus amigos, tente lembrar a data de seus aniversários. A lista talvez seja menor do que você pensava quando aceitou esta ideia. Lembre da última vez em que realmente teve motivo para estar feliz, rindo de qualquer coisa.
Pendure os rótulos que lhe empurraram e observe atentamente o que restou de café na xícara, tente montar uma figura, uma paisagem, um poema e surpreenda-se da semelhança com alguns quadros de Dali e algumas frases de Dostoioévski: “A melhor definição que posso dar de um homem é a de um ser que se habitua a tudo.”
Mentalize uma energia sonora, um mantra, invente um se não sabe nenhum. O importante é o efeito. Vai a dica: ÔÔÔÔ RÁ! PAZZZ (Ô é o som que faz vibrar a energia; RÁ é reverência ao deus do sol; PAZ é tudo o que o mundo precisa), assim está construído um mantra que também é uma saudação : Ô Rapaz!
Se tiver alguma pendência com a mágoa ou com o perdão, desfaça-se delas. Não julgue ou meça. Para começar olhe fixamente para as suas mãos, contorne os dedos com os olhos, repare nos desenhos de suas unhas rosadas e imagine quando tudo isso estiver gelado e sem movimento. As mãos foram feitas para o cumprimento, solidariedade e para a benção.
Os dias são separados pelo sol e a lua, você faz parte dos dois, não há segregação, só o calendário. Quando for descansar e seus olhos estiverem abertos somente para dentro de você, sinta-se como integrante do todo que realmente você é. Depois abra a casca e venha vestir sua nova roupa.