Destaques das eleições! (atualizado em 10/09)

(Curiosidades e comentários sobre o período eleitoral)

SOBRE FAMÍLIA E RELIGIOSIDADE

Esse negócio de trabalhar (ou simular) imagem de família "completa" e escrever "DEUS" com letras maiúsculas nos impressos de propaganda política ainda funciona?

A propósito, utilizar imagem de família feliz significa dizer que candidatos divorciados, solteiros, além dos que preferiram não ter filhos seriam políticos incompetentes? Lembram do episódio ridículo da capital, Marta X Kassab? E quanto aos agnósticos, ateus e adeptos de religiões não-cristãs, outras seitas e crenças? O que dizer para estas pessoas? Entrar para a política, nem pensar?

Algumas perguntas, agora falando não apenas da política local, mas do país todo: os políticos envolvidos em irregularidades, nenhum deles tem família estruturada? Algum deles é religioso? E nos casos de corrupção, por

exemplo, existem pastores, padres, bispos, entre outros, envolvidos?

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SANTOS E SANTINHOS

Na primeira situação, pessoas na igreja (candidatos, inclusive) rezam para os "santos", praticando sua devoção (ou pelo menos criando tal imagem).

Na segunda situação, "santinhos" são utilizados para cultuar (devoção?) os... candidatos!

Os santos, protagonistas, ganham no diminutivo a função de acessórios. Daí, no dia seguinte ao da votação, encontramos sarjetas forradas e bueiros entupidos com santinhos compostos por pessoas surpreendentemente fotogênicas, sorridentes e coisas como a palavra "DEUS" escrita toda em maiúsculo e frases como "Deus abençoe sua família".

Candidatos, se os senhores não puderem (ou não quiserem) tomar medidas para evitar os riscos da papelada jogada na rua, peço então que dediquem uma oração para a situação, para que não chova naqueles dias, nem aconteça nada de mal.

A gente escuta as frases de sempre na campanha. " A cidade precisa de mais educação ". " Mais empregos ". " Mais qualidade na saúde pública ". Será que algum candidato incluiu em seu discurso deste ano a preocupação com a sujeira nas ruas?

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Coleguinhas, vou usar uma frase do Didi Mocó: "eu tô c'as catraca cafusa!". Preciso de ajuda com algumas dúvidas. Li uma matéria do jornal Fonte, edição 142 de 26 / 07 ( link: http://www.jfonte.com.br/pdfs/2012/Jornal_Fonte_142.pdf ) que divulga lista dos valores declarados do patrimônio dos candidatos. Alguns deles chamaram minha atenção. Não os mais altos, mas os MAIS BAIXOS. Existem cifras de vinte e poucos mil, trinta e poucos mil... Sinceramente, comparando candidatos e os respectivos números, achava que o patrimônio fosse mais gordo. A não ser que eu esteja enganado sobre os conceitos de "bens" e "patrimônio", por isso que vim aqui pedir ajuda.

Pergunto:

1) carros, casas, terrenos, dinheiro em conta, ações... tudo isto está sendo considerado?

2) candidatos casados declaram bens em conjunto, ou apenas aqueles que possuíam antes do casamento (ou ainda bens em que estejam apenas em seu nome)?

Mesmo com a informação destacada de que "a declaração de bens é documento assinado pelo próprio candidato e que não deve ser confundida com a declaração de Imposto de Renda", fiquei intrigado. Afinal, o que se consegue adquirir com vinte e poucos ou trinta e poucos mil reais? Um gol bolinha usado? Dá pra comprar ao menos uma edícula? Um terreninho?

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Viram irregularidades por aí? Peguem o telefone, liguem pros comitês e reclamem. Ignoraram? Não resolveram? Usem o

"Denúncia Online".

http://www.tre-sp.jus.br/denuncia/