PARAPENTE, RIO, PEDRA BONITA, BELEZA.
Pedra Bonita, Rio de Janeiro, ao longe o horizonte recortado do Rio de Janeiro com seus contrafortes desenhados para maravilhar o mundo. Lá estou, vendo as decolagens dos parapentes.
Saem como grandes pássaros, velas enfunadas coloridas rasgando o céu. Coloridas asas (velas) enfeitam São Conrado bordado pelo Atlântico com suas águas azuis-esverdeadas.
Lá embaixo vejo os gigantescos edifícios na orla como brinquedos de crianças em peças minimizadas. Panejam na saída a cada instante parapentes decolando da rampa da Pedra, não sem razão, chamada de Bonita.
Não fosse bonita traria para os olhos o deleite da visão onírica. O voar livre, leve e solto como meu genro faz, o que pratica datam anos, com inúmeros voos, e por isso tendo saído no tabloide do Globo, Barra da Tijuca, em sua capa, como um dos mais experientes pilotos. Isto não me seduz a bater asas em conjunto, voo duplo, por mais que me afirme total segurança. Felizmente minha filha voou só duas vezes e não é aficcionada, o que me deixa mais em paz.
É uma aventura a cada salto, creio, vendo a turbulência na saída com barulho intenso. A tal ponto voo no sentido estrito que um piloto da American Airlines que com ele voou, disse: “isto é que é voar”. E quer fazê-lo, pilotando sozinho.
Prefiro voar em duas rodas em lugares possíveis, ou em quatro com pneus V, trinta centímetros de largura, apertando meu kick-down embaixo do acelerador com tecnologia de compressor progressivo quando pretendo que a emoção me invada. Bem mais seguro na equalização computadorizada de estabilização. Não há turbulência...
Não sou passarinho....embora digam que a sensação seja indescritível.