Revelações Antiéticas
Por habitar o mesmo teto, sentar-se à mesma mesa e deitar-se na mesma cama, ninguém conhece tanto a vida do outro como seu próprio cônjuge. Numa eventual separação, deveria considerar-se suspeito para qualquer testemunho. Entretanto, para o chamado “furo de reportagem” tão explorado pela imprensa, aceita fazer revelações bombásticas, quebrando seu decoro, sua ética, sua moral e os bons costumes da civilidade. Esquece-se de que também usufruiu das benesses da convivência em comum, da mais legítima intimidade, a do casal.
O cidadão ou cidadã que prima pelas boas maneiras de convívio social certamente repudia esse tipo de comportamento.
Será que isto não é pelo fato de QUERER APARECER?
Então, que apareça de outros modos. Não por um segredo do qual só tomou conhecimento em razão de sua mais sagrada proximidade, a do convívio conjugal.
Não é à toa que dizem que o pior inimigo que se pode arranjar é uma ex-mulher ou um ex-marido sem compostura moral. Nota ZERO para quem não respeita o seu passado.