Como uma flor
Como uma flor, arrancada do pé,
Sem motivo e sem razão,
Só para um passante dar uma cheirada...
Jogada no chão, por muitos pisada...
Chutada de um lado para o outro,
Amassada, quebrada, mas ainda assim com vida!
Todos olhavam-na murchar, mas ninguém se importava!
Alguns até olhava com piedade, mas continuava suas vidas...
A pobre flor, já não tinha esperança,
Sabia que seu fim se aproximava!
E se perguntava qual a o motivo de tudo aquilo!
Onde estava o ser sem coração,
Que a tinha atirado no chão, sem uma gota de água...
A sua própria sorte, pra satisfazer um capricho sem noção...
Então alguém sentiu sua dor!
Abaixou e do chão a resgatou!
Levo-a para casa, fez um corte na ponta do seu talo,
Coloco-a na água, por dias nada aconteceu...
Até que uma raiz nova brotou,
A terra a flor voltou,
E uma roseira linda ela virou...