Das divas do jazz antigo aos grosseiros piegas atuais

Depois que leio novos autores, depois de ouvir novos sons, e apreciar outras formas de arte como a pintura e a escultura, é natural que eu escolha o que mais me atrai. Tenho me deliciado com canções jazzísticas pela internet, são belas vozes Americanas, cujas interpretações me fascinam pela pureza e sonoridade requintada. São felizes e sublimes registros de cantoras não tão modernas, gravadas há trinta quarenta anos, mas sinto como se eu estivesse encontrado agora uma região das mais desejadas pelo meu gosto. Vozes como as de Petula Clark, Stacey Kent, Lisa Maxwell, Nancy Wilson, Joanie Somers, Natalie Cole, Diana Krall são muito belas e independente da época em que foram interpretadas, a beleza contida nelas são algo quase que divino pela sua ternas expressões.

Comprei também em Fortaleza um método de guitarra do Gaetano Kay Galifi, que traz um bocado de harmonias, escalas de blues e jazz que são de grande inspiração. É isso, estou praticando sempre que posso algum exercício de música, xadrez ou literatura e assim procuro ouvir, analisar partidas de mestres e ler autores novos e os velhos e famosos. No recanto das letras, site próprio pra quem gosta de ler e escrever, tenho lido bons autores de crônicas, gente de vários estados do país. Existe uma cujo nome é Valéria S Dantas Lopes, cujas crônicas expressam coisas que me fazem bem, sua arte me toca, seu bom humor e simples observações, conduzem-me a ver e sentir o que nem sempre estou atento a observar e escrever. Sei e tenho convicção de que estamos sempre sofrendo influência dos estilos das artes que apreciamos e praticamos. Já li alguns livros de literatura brasileira e estrangeira mas, hoje estou mais atento às crônicas e à poesia, talvez seja por que gosto de observar e sentir os simples acontecimentos do cotidiano e a filosofia do que é expresso de forma poética. Na música popular menos intelectualizada do nosso rico Brasil observo uma mania mórbida e exacerbada dos compositores de muito falar em paixão, amor ou coisa derivada como separação, saudade, e ainda de forma mais acentuada na sensualidade apelativa, machismo, homossexualismo, a indução ao consumo de álcool, à pornografia, chegando à beira do preconceito e desrespeito. Parece até que não existe mais censura alguma no país, e qualquer um pode dizer o que quiser prá quem quiser e da forma que lhe aprouver, que coisa horrível e de péssimo gosto!

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 27/07/2012
Reeditado em 02/09/2012
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