O que vale mais, dinheiro ou intimidade com Deus? - parte 2

Por outro lado quem se valer de tais argumentos, de certo modo não vou poder-lhes tirar a razão, pois eu realmente não posso imaginar qual a sensação de se ter um membro de sua família morto em um incidente desses, e espero em Deus que jamais ocorra algo assim com as pessoas que amo.

No entanto voltando ao velho clichê ainda haveria pessoas que bateriam o pé e diriam que a morte desse rapaz seria uma forma de se fazer justiça e que manter alguém como ele vivo seria desperdício de dinheiro, pois (caso isso houvesse acontecido no Brasil) uma parte arrecada dos impostos pagos pela população serviriam para manter a estadia desse homem na prisão.

Compreendo todos os pontos de vista e perguntas que foram apresentados até agora, no entanto meu caro leitor, me sinto no dever de levantar algumas perguntas para que você me respondesse: Que definição torpe de justiça é essa? Que justiça é essa que para propiciar um falso alivio tem de haver mais derramamento de sangue? E se fosse um parente seu no banco do réu, será mesmo que sua opinião permaneceria tão implacável?

Mas afinal o que é justiça? E quem seria apto a julgá-lo então, já que o ser humano é falho? Bom meus queridos no livro de Provérbios no capítulo 16 e no versículo 11 diz o seguinte: “O peso e a balança justos são do Senhor, obra sua são os pesos de uma bolsa”. Vemos a partir dessa passagem que a verdadeira justiça só pode ser encontrada quando analisamos as Sagradas Escrituras, perto da justiça de Deus a nossa é tacanha. O único ser que é mais do que apto para julgar as causas é Deus.

Então o que você está dizendo é que devemos deixar por conta de Deus e soltar esse cara na rua para que ele possa fazer ainda mais vítimas? De modo algum amigo leitor! Acredito que o julgamento utilizando-se do poder judiciário, deva ser feito e esse homem deve ser contido. No entanto em minha opinião ele deveria ser enviado a uma instituição onde pudessem tratá-lo, de preferência uma instituição de cunho religioso – evangélico.

Vamos agora aqueles argumentos apresentados em relação ao desperdício de dinheiro mantendo esse rapaz vivo. Realmente no cenário brasileiro uma parte dos nossos impostos beneficiaria esse rapaz, isso sem dúvida. No entanto eu lhes pergunto: Em qual época o dinheiro passou a ser equiparável ao valor de uma vida? Quando foi que o dinheiro começou a ser mais importante do que a recuperação de um ser humano? E o mais importante quais propósitos Divinos, poderíamos estar aniquilando com a morte dessa alma?

O que me leva a uma última pergunta: Será que esse homem que se encontra nessa situação, eu creio que ele esteja doente, muito doente, mesmo levando isso em conta, será que ele não merece perdão? A Bíblia diz em Marcos capítulo 11, versículos 25 e 26: E quando estiverdes orando, perdoai se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai que estás nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. Mas se vós não perdoardes, também vosso Pai que estás nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas”.

André Martza
Enviado por André Martza em 26/07/2012
Reeditado em 26/07/2012
Código do texto: T3799010
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