Futurrível
No período passado tive aulas de Teoria Política com o professor Rômulo. Em uma dessas aulas ele explicou o termo “futurível”. O termo surgiu pelo fato das ciências sociais não poder prever cientificamente o futuro. Nas Ciências naturais se o fenômeno X acontecer, a reação será Y s quer queiram quer não queiram. E, mais uma vez, não é o caso com as ciências sociais. Por exemplo: se um político recebe uma proposta de propina é possível que ele aceite, é possível que ele não aceite. Como a tendência dos políticos é de receber propina, então se criou a terminologia futurível.
Deixando as aulas do professor, pastor, doutor (o que ele é mais hein?) Rômulo para trás. Lembrei de uma conversa entre uma mãe com sua filha: “minha filha esse rapaz não vai te dar um bom futuro...”, automaticamente me veio a idéio de um novo termo para prever. Com vocês o “futurrível”.
Primeiro, vamos explicar a definição do termo. A origem do termo futurrível vem de duas palavras portuguesas: futuro e horrível é igual a futurrível. Assim, toda previsão ruim não cientificamente comprovada pode ser enquadrada como futurrível. Eu escolhi algumas.
Apaixonados – é quando um casal se apaixona a primeira vista. A mulher sabe que o cara é casado, o homem sabe que a mulher é juíza. Resultado possível a essa relação? Futurrível.
Times de futebol – é quando o presidente do clube sabe que o jogador já está velho, já não é mais essas coisas, mas para agradar uma parcela da torcida que quer um jogador referencial (mesmo que seja ruim), ele contrata o atleta. Resultado possível? Futurrível.
Alunos – é quando o professor começa a explicar a aula e o aluno começa a escreve, ou tenta escrever, o que o professor está dizendo, o pedagogo pede para que preste a atenção à aula e faça copias depois, o aluno rebeldemente continua a escrever alegando que só aprende assim. Qual possível resultado? Futurrível.