Cortinas? Nem pensar!
Outro dia eu li uma crônica escrita por Lenapena, na qual ela esclarece porque não gosta de ter cortina onde está morando. Cortinas atrapalhariam a bela vista que das janelas ela aprecia. Lembrei-me de meu pai. Ele odiava cortinas, fossem nas janelas da sala ou do quarto. Ele achava que não havia cabimento cobrir com tecido as janelas cujos vidros, à época, eram tão limpos. Poluição não existia! Ele queria que a claridade do dia entrasse em todos os cômodos de nossa casa, e a lua espiasse as pessoas que estavam a conversar na sala de estar. Ele ainda arrematava dizendo:- Se é para cobrir, deixe para a noite, que bem tarde tudo cobre e encobre.
Outro dia eu li uma crônica escrita por Lenapena, na qual ela esclarece porque não gosta de ter cortina onde está morando. Cortinas atrapalhariam a bela vista que das janelas ela aprecia. Lembrei-me de meu pai. Ele odiava cortinas, fossem nas janelas da sala ou do quarto. Ele achava que não havia cabimento cobrir com tecido as janelas cujos vidros, à época, eram tão limpos. Poluição não existia! Ele queria que a claridade do dia entrasse em todos os cômodos de nossa casa, e a lua espiasse as pessoas que estavam a conversar na sala de estar. Ele ainda arrematava dizendo:- Se é para cobrir, deixe para a noite, que bem tarde tudo cobre e encobre.