Jardineiro, Até o Fim!

Jardineiro, Até o Fim

A vida toda foi assim. A pressão chega ao ponto de explodir. E, explode! Mas, comigo em cima, surfando! Ainda que, desajeitadamente, mas, inteiro! Íntegro, no que entendo por sagrado. Irradiando o melhor de mim, naquele momento.

O momento, este entendimento do significado pleno deste vocábulo. Injetou-me nova dose de adrenalina, para intensificar a sensibilidade neste precioso percurso final da subida.

Meu corpo entendeu que é tudo ou nada. É agora, ou nunca. E já que cheguei até aqui desacompanhado. Seguirei assim mesmo, na primorosa companhia deste lirismo que me enlouquece e me faz acontecer. Ser possível! Ser, até certo ponto: traduzível!

Em meus voos interdimensionais, proporcionados pelos gestos verdadeiros, encontro alimento para tanto sentimento... As impressões são tão fortes, que não deixam dúvida, com relação, às opções, às decisões, às conclusões que me trouxeram até aqui.

É que foi, um pouco excessivo, o que a Bahia já me mostrou. Confesso, que se me perguntassem se eu suportaria estas revelações todas, diria que não. Em hipótese alguma. De jeito algum!!! Rsrs. Felizmente, desta vez, me subestimei. Como digo sempre: troquei de encarnação, em vida, no mesmo corpo. Rapaz! Isso deu uma confusão na minha cabeça. Tive que rever tudo, repensar tudo. Claro, que, desaprovei quase tudo que vi em meu passado. Faria, como já disse, quase tudo diferente. Mas, agora percebo, que penso assim, porque hoje sou outro. Não era este mesmo que estava lá atrás. Ah! Não era mesmo. Para a felicidade de muuuuuuuuuuuuita gente. Ah! Se fosse hoje!... Bem, deixa pra lá. Ainda bem que passou. Reencarnei em poesia: a mais iluminada rebeldia. Sei também que é voo sem pouso. Fôlego, ainda tenho. É na lucidez, que me empenho para continuar tentando fazer o papel de jardineiro.

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