A invenção da verdade: cadê?

Engraçado como as pessoas têm de rotular tudo. É como se fosse algo a mais, já que o homem hiper moderno é o super-homem da própria realidade. Ele atingiu o topo. O rei. Mesmo?

Você é, você é e você é. Mas, cadê, aqui, sua real essência? Simplicidade?

O homem passa seu tempo “sendo” Coca-cola, Nike, Sony, Canon, Apple, Microsoft. Se delicia brincando de Facebook, Instagram, Twitter.

Eles têm uma mania de venerar poder. Sentem-se mais másculos achando que quanto mais tiverem mais serão mais. Questão de grandiosidade sempre os atormentando.

A palavra crer saiu de moda. Está classificada como “mal uso”, do mau, até. Não entendam erroneamente: é além do espiritual, é crer em si e no que “eu” pode fazer para mudar “nós”, “vós” e “eles”. Se tudo já foi lhe dado a favor. Você, meu caro, tem o mundo. Mas ele, infelizmente, não te tem. Ele sofre. Mesmo girando não pode se movimentar.

Ainda não somos fisicamente robôs por uma questão de tempo.

Estamos marchando cegamente contra nossa própria derrota. Sendo esmagados por todas companhias e rindo, sorrindo alegremente.

Parece que uma grande verdade (na verdade, haha, uma mentira) foi condicionada e feita como uma lei suprema. Quem desobedecer está fora, expulso do campo de visão. Mas claro, quem quer? Costume. Sentar-se na frente de sua televisão e deixar-se assistir pelo seu patrão, para assim você ser o fashion da nação.

Às vezes penso que a vida na verdade é um enorme filme. Nós, os atores. O diretor... Deus?

Acho que estou exigindo muito de quem realmente sabe muito pouco.

Mariana Rufato
Enviado por Mariana Rufato em 23/07/2012
Reeditado em 08/07/2013
Código do texto: T3793051
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