A VERDADE E O HOMEM.
Há um referencial para o sentido de viver como ensinava o grande Confúcio, verbis: “Não é a verdade que torna grande o homem, mas o homem que torna grande a verdade”.
Sem o apossamento da verdade universal que se ausenta de desvios e só comete o bem, os sentidos não respondem adequadamente, há uma mutilação. Deixa-se de ser pessoa.
A paz mora no conforto da consciência. Se veste da limpeza na conduta e generosidade do coração. Não conhece a simulação e tem ojeriza à mentira. O benefício da calma interior, sem as agruras das tempestades, não se aproxima dos que violam os dogmas de viver na proximidade do que não presta, violando os próximos em suas necessidades básicas, oriundas do direito natural e das leis, sustentando a negativa de seus atos notórios, escancarados mesmo para os cegos da institucionalidade que vigora, vigente.
Ninguém deve invejar bens materiais acumulados na rapina, no roubo da coisa pública, por força da fome, da educação e da saúde dos carentes dessas necessidades. A aparente calma dos criminosos públicos não passa da máscara da desfaçatez que mesmo na lama da falta de vergonha martiriza no silêncio da verdade que assalta a mente e na intimidação daqueles que são beneficiados pela violação.
A cadeia da consciência, embora a cadeia física , restritiva de liberdade passe ao largo pela frouxidão da lei e conivência de pares e do sistema, não estende a mão para o benefício da paz, só vivenciado pelo justo.A inconsciência acreditada por muitos, e que assim acontece, tem fronteiras.
Ninguém pode deixar pegadas sujas em sua jornada em vão, é ordem natural dos tempos. E por mais que a ausência de vergonha traga publicidade à falsidade da vida vivida, a consciência traz para si e seus próximos o desconforto das sombras em que vive.
Não se esconde de si mesmo a própria vergonha mesmo sendo desavergonhado contumaz.