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Explicando a Reincidência 
 
 
 
           Por que defendo tanto o exercício indiscriminado da afeição? Porque ela sempre me salvou e, continua resgatando. Não vejo qualquer outro sentido na vida, a não ser no universo do afeto.
           Nada me dizem as torres de vidro do materialismo. Asseguro-lhes, nada! O que me arrepia é uma demonstração de sentimento verdadeiro. Aquele, que possibilitou tudo. Até porque, é ele que enxergo por trás de tudo. Puxando tudo para a evolução, para o aprimoramento.
           Aposto no amor entre os planetas. Conta a lenda que Vênus (yan), aguarda, ansiosamente, pacientemente, o término da evolução da Terra (yin), para juntos dissolverem-se no Sol. Isto é lindo! A mim, poeta, faz todo o sentido. Parece-me mesmo, até, óbvio. Por este tipo de ângulo, consigo aceitar a manifestação. Consigo encontrar o encanto, o enlevo, necessário para viver em poesia. o quebra-cabeça, naturalmente, se completa.
           Vou mais longe: toda a tristeza do mundo vem da falta de afeto. Incluindo a miséria. Ela só existe, porque não repartimos. Não repartimos, porque não gostamos do outro. É simples, assim. É a base de tudo. Construímos em pilares ilusórios. Não poderia mesmo dar certo. E a tendência é piorar, até que acordemos.
           Nenhuma tecnologia alterará esta verdade. Religião alguma! Filosofia alguma! Economia alguma! Política alguma! Arte? Nenhuma! E olhem, que já tentamos de toda a sorte de absurdos, encalacrando sempre no mesmo cruzamento.
           Nunca houve tanta informação, tanta comunicação. Perdemos o benefício da ignorância. Ainda chafurdamos nela, feito meninos mal educados, por teimosia, por estupidez de uma maioria desesperada por ver o poder escorrendo pelos seus dedos. Age, entupindo a massa mental com falsos desejos, materialistas apelos. Produtos rasos, para manter o gado sob controle, hipnotizado dentro do medíocre. Mas, deixou de ser a única alternativa. Já está claro, que, não só, existe outro jeito de se viver, como seremos obrigados a mudar. Questão de sobrevivência. Desobstruiremos a consciência, impreterivelmente. É o nosso destino final e inapelável. Ainda bem!
           Podemos facilitar as coisas, começando a gostar, de verdade, das pessoas que estão à nossa volta. Este jogo instituído de conveniências tem que ser deletado. É tão feio, tão pequeno. Já está provado que leva a nada. Então, vamos abrir nosso coração, nossos braços, nossas mãos. Aceitar, gostar, respeitar a nós mesmos e ao outro. Esta postura independe de cultura, raça, grana, credo, idade, sexo, localização geográfica. Percebem a força que ela desperta? É a grande emanação da redenção.




Continua, em poesia, no link abaixo:

http://claudiopoetaitacare.blogspot.com.br/2012/07/explicando-reincidencia-pelo-espaco.html




 
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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 21/07/2012
Reeditado em 21/07/2012
Código do texto: T3789927
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