JOÃO, PARA SEMPRE

Que a justiça não encare o “caso João” e que ele não seja encerrado numa pilha de arquivos como resolvido e mais um na sociedade, porque a perda da família permanecerá para sempre e nem a maior pena para quem o cometeu amenizará a dor de quem sofre.

Não há mais prazos para a justiça mudar, é agora ou não é mais, voltaremos ao estado de sítio, se é que já não estamos estagnados nele. É difícil aceitar ainda mais por ser uma criança e por ter sido vítima de crueldade e frieza.

Nessas horas eu contradigo qualquer forma de religião, de direitos humanos(que diga-se de passagem, deveria ser esquecido), de recuperação e das próprias leis que acompanham esse país, leis frouxas por sinal, e afirmo que a sociedade deveria escolher uma punição, não esperar pela justiça brasileira que lerdeia anos e anos. Casos como esse, acontecem porque a criminalidade tem liberdade, não vou entrar em sociologia, mas ha um paradoxo entre o que pode e o que não pode.

Porque o Brasil não pode ser considerado uma nação, uma SOCIEDADE, um povo CIVILIZADO, não podemos encher a boca para falar “EU TENHO ORGULHO DE SER BRASILEIRO!”, nosso país está perdido, em particular algumas regiões e algumas pessoas.

Não podemos aceitar a palavra DESCULPA como resposta, palavra essa, que deveria ser banida, é hipocrisia dizê-la, porque o fato já aconteceu, não há o que desculpar.

Eu não sou mãe, temo não conseguir ser, mas sinto pela família, pela vida interrompida e pelo sentido e valor que a própria vida está seguindo.

VIDA, não faz mais sentido, perdeu-se o valor do que é viver, do que é compartilhar, compreender e o que é AMOR AO PROXIMO.

QUE PAÍS É ESSE? É A PORRA DO BRASIL!!

Eu só peço JUSTIÇA, CONSCIÊNCIA E O MÍNIMO DE RESPEITO AO PRÓXIMO.

Talita Palmieri
Enviado por Talita Palmieri em 12/02/2007
Código do texto: T378605
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