JESUS. DIALÉTICA. VOTO PESSOAL.

Dialética nem sempre anda de mãos dadas com proselitismo. O proselitismo busca convencer, convertendo, para determinada crença ou ideia, pessoas. Tem etiologia eclesiástica, é vontade dirigida a esse fim, tanto no braço grego quanto latino.

Nada existe maior que a liberdade, esse meu credo fundamentalista, nem mesmo o bem por excelência protegido pela lei, a vida, pois vida sem liberdade não é vida.

Ideias ou posições seguidas se ajustam a escolhas, que podem ou não pautarem pela razoabilidade. E ninguém, penso assim, valendo-se de recursos próprios, deve captar, como se vê hoje de forma múltipla, consciências menos aparelhadas, fazer proselitismo.

A única razoabilidade unânime é propagar o bem, a paz e o respeito, sem esperar trocas, mesmo as de cunho imaterial, pois toda legitimidade decorre de uma lei natural acima de ideologias políticas ou crenças; a Lei Moral.

Sem dúvida, quem pregou o amor e a irmandade, Jesus Cristo, polo irradiador de muitas crenças, deve ser seguido como educador, o Homem que perenizou a bondade e a caridade pouco seguidas.

A Igreja como instituição, concentra e congrega maior número de seguidores, a católica.É instituição humana, diferente do Homem Jesus, o humano mais divino que por aqui passou, o Messias da Nova Aliança.

Ele e sua Santa Mãe são minhas referências.

Faz pouco tempo escrevi uma crônica, “ESCREVO NESTE ESPAÇO POR QUÊ?”, com direção ao RECANTO.

Respondi então: “Escrevo neste espaço por lazer e utilidade, e por voto pessoal com destinação própria.” Esclareço hoje, essa destinação própria.

De alguma forma, abordar os ensinamentos do Cristo, POR VOTO PESSOAL, porém sem nenhum sentido de ânimo dominial, qualquer seja. Divulgar é meu escopo, não arregimentar ou convencer sobre alternativas expostas. E este é um veículo heterogêneo. Vejo arroubos levados para a devida compreensão, desconhecida até mesmo a interrogação que alarga horizontes, e visibilizo também mentes privilegiadas, destacadas em receptividade, destinadas a aumentar acervos.

Não me seduz o Poder, seja qual for, mesmo o de convencimento, que inebria muitos, sempre estive distante dos mandos em corporações, embora insistentemente convocado. Não digo o verbo que conclama ou busca conquistar, se o fiz, faltou inteligência para expor.

Me satisfaz a simplicidade e a possibilidade de me comunicar, com amigos sem rosto, como na internet, e assim o disse, e por acaso, pinçado por um amigo, circulou em edição de alta tiragem em jornal católico do Brasil, crônica sob o título, “AMIZADE SEM ROSTO", que está nas páginas quinze de minha escrivaninha neste RECANTO.

Bem mais compensador que gloríolas que afasto de meu caminho, essa comunicação que tanto me dá prazer. Trata-se de um honroso convívio.

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Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 18/07/2012
Reeditado em 18/07/2012
Código do texto: T3785489
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