Dorminhoca
Antigamente eu usava despertador, precisava acordar às seis da manhã. Antes de dormir, toda noite era o mesmo ritual: dar corda no relógio! Jovem ainda, tive um cujo tic-tac me incomodava tanto, que eu o deixava em cima do tapete para amortizar o barulho. Quando apareceram os radiorrelógios, ganhei um. Apesar do suave despertar com música, não gostei, aquela luz vermelha do marcador das horas me irritava... Depois vieram outros, modernos, menores e de pilha, podiam ficar no criado mudo. Alguns começavam a tocar baixinho e progressivamente aumentavam o alarme ou tinham uma lampadinha para ser usados no escuro. Agora que tudo está mais fácil, que o celular cumpre essa função, eu podia imitar os jovens que dormem com ele debaixo do travesseiro. Seria excelente, pois minha audição anda péssima. Mas não preciso mais do despertador. No entanto, mantenho um relógio bem grande na mesa de cabeceira. Só para ter o gostinho de acordar, olhar para ele, virar pro outro lado, fechar os olhos e dormir mais um pouco...
Antigamente eu usava despertador, precisava acordar às seis da manhã. Antes de dormir, toda noite era o mesmo ritual: dar corda no relógio! Jovem ainda, tive um cujo tic-tac me incomodava tanto, que eu o deixava em cima do tapete para amortizar o barulho. Quando apareceram os radiorrelógios, ganhei um. Apesar do suave despertar com música, não gostei, aquela luz vermelha do marcador das horas me irritava... Depois vieram outros, modernos, menores e de pilha, podiam ficar no criado mudo. Alguns começavam a tocar baixinho e progressivamente aumentavam o alarme ou tinham uma lampadinha para ser usados no escuro. Agora que tudo está mais fácil, que o celular cumpre essa função, eu podia imitar os jovens que dormem com ele debaixo do travesseiro. Seria excelente, pois minha audição anda péssima. Mas não preciso mais do despertador. No entanto, mantenho um relógio bem grande na mesa de cabeceira. Só para ter o gostinho de acordar, olhar para ele, virar pro outro lado, fechar os olhos e dormir mais um pouco...