ESTRANHO..PRESENÇA ESPIRITUAL.

Não sou espírita, tive na família pessoas dessa crença, tenho um querido amigo absolutamente acreditado nesse processo de idas e voltas para evoluir. Já escrevi aqui fatos de mim conhecidos pela literatura séria de outras vidas anunciadas, de antecedentes existências por crianças nascidas, que identificaram onde viveram antes com precisão. Está se não me engano em RESSURREIÇÃO.

Estava certa vez em Aruba, faz mais de vinte anos, com um grupo que foi para mergulhar, mas era um pacote de amigos íntimos e nele foram também turistas com fins diversos. A proprietária da agência de viagens era mulher de advogado amigo. Gostavam de um joguinho.

No grupo estava uma senhora de nível aristocrático, muito rica, que gostava de passear contrariamente ao seu marido. E ia com pessoas conhecidas como era a dona da agência. Eram vinte pessoas mais ou menos.

Uma noite a agente combinou com umas dez pessoas um jantar em restaurante singular. Eu estava presente. Na época eu fumava as vezes umas cigarrilhas sem tragar, já tinha parado de fumar datavam dez anos. Em dado momento, rolava a conversa e estando a senhora dois lugares afastados de mim disse com uma voz um tanto embargada e diferente da sua. Me dá um um charuto desses. Estranhei, mas passei de imediato uma cigarrilha. Todos ficaram quietos. Não entendi bem. E a senhora começou a falar.

Disse alto para um conhecido que estava presente, empresário. Você está sendo enganado pelo seu sócio. É falso, está engolindo o que é seu.

Notei que havia uma manifestação do que chamam de entidade, fatos que todos já conheciam que se passava com essa senhora, menos eu. Pensei: me trouxeram sem saber que haveria um fato como esse ou o quê? Soube depois por seus conhecidos que esse tipo de acontecimento vinha sem aviso. Mas ela continuou a dar avisos, com voz embargada.

De repente vira-se para mim, descreve um grande escritório que tenho em minha casa, com cem metros quadrados, detalhadamente, espaço que ninguém presente conhecia, a mesa semelhante a que era de meu pai, que comprei em antiquário e reformei, igualzinha a que eu me encantava quando era menino, com profundas e gigantes gavetas laterais e diz que atrás da cadeira que eu sentava estava um senhor careca, de terno cinza escuro, gravata grená, de óculos (descreveu-os), com estatura e fisionomia definidas por ela minuciosamente, e disse: ele quer que você escreva mais. ERA MEU PAI, NÃO TINHA DÚVIDAS POR TODO O DETALHISMO APONTADO.

Meu pai era um homem que só não dormia agarrado com livros por ser meio estranho. Nunca o vi sem um livro nas mãos, deixou imensa biblioteca que já fiz circular em parte expressiva para estudiosos. Ganhava muitos livros em razão de sua atividade e muitos já os tinha. E como intelectual que era tinha somada biblioteca de literatura. Foi professor emérito de português, latim, cosmografia e geografia, formou-se em engenharia agrônoma e direito, foi um dos maiores advogados do estado, e nessa condição foi guindado a magistrado do Tribunal do Estado onde foi Corregedor e Presidente em ano difícil, 1964, tendo sido também Presidente do Tribunal Eleitoral do Estado. As compilações de jurisprudência estão inundadas de suas decisões.Era imensamente respeitado.

Por qual razão digo isto, dou suas qualificações?

Muita coisa que escrevo, olho depois e digo, não fui eu que escrevi isso. Sinto e parece que foi ele......

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 18/07/2012
Reeditado em 18/07/2012
Código do texto: T3784331
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