(fonte Internet)

Já tinha conhecimento do assunto, mas eis que ele retorna a mim, através e-mail de um amigo e, então, reli-o com mais interesse e cuidado.

Não sou físico e acho, até, que todos os físicos são indivíduos que estão com um pé na sanidade e outro no vazio do espaço! Mas admiro-os como seres muito acima de nós, míseros mortais e esta crônica não tem nada de didático, mas, sim, o intuito de chamar a atenção dos leitores para este assunto intrigante.

Muito recentemente, a teoria criada pelo físico inglês Peter Higgins, em 1964, demonstrando a existência da partícula bóson, foi comprovada através do enorme acelerador de partículas que tem somente 27 quilometros de extensão, o que seria equivalente a mais de 6000 carros grandes enfileirados!

Tal tunel, a 100 metros de profundidade, foi construido entre a França e a Suiça, em forma de anel e vai utilizar cerca de 7 trilhões de volts, para provocar a colisão de prótons e sua fragmentação, na busca do único elemento ainda não comprovado pela Física, recriando algo muito próximo do ocorrido no Bing Bang!

Contrariando a grande maioria dos cientistas, foi batizada de "a partícula de Deus", pois representaria o elo perdido, que daria forma a todas as coisas existentes na Terra.

Paralelamente, vem à baila a figura conhecida do Pi, símbolo I I com um til sobre os dois e não constante do nosso teclado, mas com o qual trabalhamos muito nas carteiras escolares, nas aulas de Geometria e que representa a razão constante entre o perímetro de qualquer circunferência e o seu diâmetro e que, com a máxima correção, equivale a 3,141592653589793238462643383279502884197169399375, se não me enganei na transcrição. Pra facilitar, foi batizado de 3,1416.

Mas temos, também o Phi (pronuncia-se fi) que corresponde a 1,618 e tem como símbolo algo como um O com um I sobreposto.

Considerado como o padrão da beleza perfeita, que levou à criação do retângulo de ouro dos gregos, utilizado na construção do Parthenon, no qual a proporção do retângulo que forma a face central e lateral, a profundidade divivida pelo comprimento ou altura, tudo tinha como parâmetro 1,618.

Da mesma forma com os egípcios na construção das pirâmides.

Se você medir a primeira pedra, verá que ela é, exatamente, l,618 maior do que está acima e, assim, até o topo.

Com o advento da arquitetura gótica, de formas arredondadas, a utilização do Phi perdeu importância, até que um maluco chamado Fibonacci, estudou a série de reprodução a partir de 2 coelhos e chegou a uma sequência onde um número é igual à soma dos dois anteriores, assim;

1 1 2 3 5 8 13 21 34 55...ou seja: 1 1+1=2 1+2=3 2+3=5 3+5=8...

Primeira "coincidência" - a proporção média de crescimento é 1,618!

O mais incrível, porém, é que essa razão se repete tantas vezes na Natureza, que, eu, como pobre leigo, me atrevo a afastar o termo "coincidência", com o qual, aliás, nunca simpatizei.

Se você caro leitor, amiga leitora, tem ainda alguma dúvida, atente para estes fatos cientificamente comprovados.

-Numa colmeia, a proporção entre abelhas macho e fêmea é 1,618.

-As espirais do casco de um caracol aumenta na razão de 1,618.

- As folhas de uma árvore diminuem, à medida que a copa cresce, na razão de 1,618.

-- Nas galáxias, as estrelas se situam em torno do astro principal numa espiral à razão de 1,618, validando o apelido de Divina Proporção dado ao Phi.

- Se você medir sua altura e dividí-la pela altura do seu umbigo até o chão, vai encontrar como resultado - 1,618.

- Meça sua perna inteira e divida pelo tamanho do seu joelho até o chão e o resultado será 1,618,

- A disposição das sementes do girassol obedecem à mesma razão

- Até o simplório cartão de crédito , tem em sua largura e altura a mesma submissão ao fabuloso Phi.

Com certeza, milhares de outras "coincidências" similares existirão, o que me faz crer, cada vez com maior convicção é que estamos ainda muito longe de entender o universo que nos cerca e os mistérios como o Phi e o bóson avultarão como uma imensa interrogação, que, final e inapelavelmente, vão nos levar ao poder supremo, ao Criador!

(Não deixe de ler o colega Roberto Rego)