FELICIDADE DO IGNORANTE.

A rudeza seria mais feliz? A insciência traria uma calma espiritual desejada e perseguida?Sem questionamentos?

Pondo em embate o esclarecimento e o instinto que se guia pela natureza, onde se acharia mais felicidade?

E qual felicidade?

Ninguém tem respostas para o que não se vive. Se você está apartado da insciência, da ignorância, em princípio não pode avaliá-la .

Como falar de um chão não caminhado, como sentir o sabor do que não se provou. A mera observação sem vivenciar estados não nos leva à conscientização das definições acertadas. Mas o homem simples, que desconhece informações chegadas aos homens cultos, é inegável, não se aflige tanto. A vida simplesmente escoa....vai se levando, sem maiores arguições. O tempo dá conta de tudo.

Seria um sinal de felicidade? Ignorar levaria a tranquilizar?

Qual a população que vive a doença do século, das cidades, o pânico? A mais culta, informada, ou a que mais ignora, vulgarmente chamada de ignorante, que mora no campo ou mesmo nas cidades?

E o que é ser ignorante? Um homem da cidade não sabe com mais rapidez, pelos sinais claros da natureza, através da movimentação de insetos e da biodiversidade como um todo, abstraídas as nuvens e o céu escuro, se está para chover ou não. E mesmo qual a proporção do temporal que vai ocorrer. E tantas outras coisas que a leitura da natureza indica, até mesmo remédios nativos não industrializados.

A população dos informados e conscientes dos perigos que a cerca, é constrangida pelo pânico, por depressão. O temor está mais presente ao que parece, é população mais acessivel ao que é inexorável na natureza e que ameaça a segurança pessoal de cada um. A intimidação se faz presente, e traz pânico...

Se a felicidade é buscada por todos, informados e cultos, ignorantes e desinformados, onde estaria o espaço para viver com melhor conforto mental, sem angústias?

É um tema para avaliar...

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 14/07/2012
Reeditado em 14/07/2012
Código do texto: T3777711
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