Pra começar:
Quase...!
Pensei em não escrever crônica, hoje. Soterrado em meus próprios escombros, pensei em ficar quietinho aqui. Mas, aí, talvez, influenciado pelo dia do rock, resolvi chutar o balde.
Aceito o desafio. Querem me provar. Provem! Ainda não foi suficiente, tudo que passei. Legal! Tô dentro! Manda ver! Eu encaro! Cheguei até aqui, não vou mijar pra trás agora.
Criarei um oásis, nesse sertão. Farei nascer uma flor em cada fenda da terra seca. Do carinho esquecido... De tanta paixão perdida...
Minha vida toda foi quebrar padrões. Quebrarei mais esse. Sob protesto, que fique bem claro. Se Ele me ouvisse, afastaria de mim esse absurdo cálice. Mas, cansei de chamar. Vai assim mesmo.
Sou poesia! Detesto melancolia! Jamais tomará conta de mim, a tristeza. Por isso me descabelo pela casa afora, pra expulsá-la, para exorcizá-la, já que os fatos têm cooperado tanto com ela. É algo que devo ao meu fim! Portanto, com ou sem o que pensava imprescindível, aqui vou eu. Solto no ar! Espalhando afeição, incondicionalmente, irrestritamente, reconheço que: furiosamente!
Espelharei até me esgotar. Pretendo, ousadamente me aprimorar, para incomodar todo sentimento, inutilmente poupado, estupidamente preservado!
Enquanto o lirismo me habitar, estarei pelo ar, irradiando paixão, pra acordar a multidão deste limbo chamado ambição!
Espero, ainda, ver brilhar o amor que tão incontestavelmente semeei... Não quero o isolamento para meus irmãos. Quero que se encontrem, que se reconheçam e que se gostem, como se disso dependesse suas vidas. Esta será a grande conquista. A global redenção. Então a satisfação não será só minha, mas de toda a imensidão!
Termina, em poesia, no link abaixo:
http://claudiopoetaitacare.blogspot.com.br/2012/07/quase-ousadia-antologica.html
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