O PROIBIDO DIARIO SEXUAL DOS HOMENS XIV - Manual da "poha"
E agora, quem poderá nos ajudar? Por mais clichê que pareça, esta é realmente a frase mais cabível para o momento. Ou já esqueceram que Mister Robertinho topou com os pais em uma festa, acompanhado nada menos do que uma garota de programa? E claro, pelo que sabem o garoto não tinha companhia, namorada, nem nada, então a interrogação era mais do que justa. Afinal quem era esta garota, que não parecia em nada uma colegial? Sexy, bem vestida, linda, com olhares de lascívia (Mandei bem nessa de lascívia né? Parece até nome de Iogurte, ou de alguma personalidade russa, mas não é não. Ficou bem Nelson Rodrigues esse trechinho). E então, depois de tantas conclusões naqueles segundos em que esperava uma resposta, o pai de Robertinho até teve este pensamento pela cabeça: “ Será que é uma Prost...” O garoto mexia a boca e olhava para os lados sem nada falar. Procurando o que dizer de verdade, enquanto ao seu lado, aquele boneca sorria e acenava para todos.
- Então, vocês já conhecem minha prima Carolyne? – Augusto mais uma vez havia salvo a pátria. – E a alma de Robertinho mergulho naquela deliciosa piscina de alívio.
O rapaz era bom naquilo, e continuou conversando com os pais de Robertinho sobre a moça: - Ela está passando alguns dias na minha casa, e estava com uma imensa vontade de conhecer algum lugar diferente, conhecer meus amigos, ver o povo daqui, e coincidiu bem de o Robertinho precisar de uma companhia pra festa, encima da hora. Daí fechou né! – O garoto era realmente muito bom, e chegou ao pé do ouvido do casal e finalizou. – Eu até peço desculpas pelo jeito dela, mas é que veio do interior, e pra lá elas acham que sair na noite da cidade, tem que ser assim, com essas roupas e esse comportamento, vai entender!
Robertinho nadava e fazia bolhinhas na piscina do alívio, sorrindo bobo para os pais, um sorriso até meio de quem acabou de ejacular e tá relaxando, ridículo né guri. E quanto a Augusto, ele seguiu carreira de ator e também se elegeu vereador. Muito bom de papo!
A garota que estava com Augusto foi embora, pois ele a encharcou com a bebida de sua boca, sem querer, e como ela era ou estava (sabe-se lá) meio songa monga, ele nem se preocupou. Da metade da festa para frente o negócio era curtir. Robertinho continuou não ficando parado. Apenas deixou ela sentar durante cinco minutos pois reclamou de dor nos pés. Também pudera, o tamanho daqueles saltos. Agradecia a cada segundo que lembrava de como o tempo era fabuloso, pois apesar de tudo, seus pais chegaram apenas depois que ela o beijou sofregamente (Uau, que novela mexicana ficou agora com essa palavra, mas não consegui pensar em nada melhor) na frente de todos, e também porque Augusto chegou a tempo de salvá-lo, a tempo de impedi-lo de dizer qualquer merda.
Era incrível como as pessoas bebiam primeiro todas as Coca-colas, e somente depois disso partiam para o Guaraná. Garrafas e mais garrafas vazias perambulavam, mas também havia Pepsi, que como você sabe, todos encaram numa boa... Depois que acabou a coca.
Formaram-se os núcleos de meninas, conversando sabe-se lá o que, e de meninos, achando-se os adultos. Falavam de carros. “Vi um daquele.” “O do meu pai é melhor.” De bebidas. “Ah eu já tomei essa aí.” “Ah mas eu bebo um monte e nem fico tonto.” A mentira comia solta como sempre, tinham de alimentar seus egos. Mal não exclusivo deles, e nem daquele tempo, mas da humanidade e também da atualidade. Falavam também de esportes, e também de mulheres. Aproveitando que ele não estava, falavam bem especificamente da “companhia de Robertinho.” Os comentários eram os mais diversos, e eles que faziam, que eram tão experientes em todos os assuntos ali, nem desconfiavam da trama, e Augusto, nem fez questão de contar. Seria pra sempre a prima do interior.
A real era que Robertinho não aguentava mais, os dois não conversavam, ela não parava de sorrir (era a bateria essa merda?), e não paravam de andar, estava ficando ridículo demais. Então, ele cansou e foi até Augusto pegar o dinheiro para pagá-la. Enquanto isso ela foi ao banheiro, lá duas meninas secavam as mãos e uma delas perguntou: - Você é prostituta né?
Carolyne a encarou assustada através do reflexo no espelho:- Como você sabe?
- Meu pai saiu com você uma vez, se apaixonou, e tem até hoje uma foto sua na carteira.
- Quem é seu pai? Porque ele se apaixonou?
- De tantos, você se lembraria quem é ele? Você teria a capacidade de amar ele, ou alguma outra pessoa?
- Claro, eu amo a mim mesma pra começar.
- E por que esse é o seu trabalho?
- As vezes não temos escolhas. Outras vezes a temos, e fazemos a escolha errada.
(silêncio – difícil de encarar – era tão mais fácil olhá-la pelo espelho).
A garota sorriu: - Que linda a cor do seu batom, pode me emprestar?
O sorriso foi retribuído:- Claro, pegue!
Robertinho a encontrou novamente em um jardim, na lateral do salão, em um pátio vazio. Lhe pagou, agradeceu e disse que estava dispensada. Ela agarrou o dinheiro com a mão, amassando, olhando sério o garoto: - Esse seu mundo é tão bom.
- É o seu mundo também.
- Não... Eu não fiz essa escolha... E você é um carinha bem legal, obrigado.
E o agradecimento de verdade veio naturalmente em um beijo ardente! Andale, andale, que coisa caliente! Beijasso de língua, sugando energias e Robertinho nem entendeu! E ela foi embora, como se tudo tivesse sido um sonho...
Poxa, tão tão filosófico isso hoje. A graça vai ficar pro próximo capítulo pelo jeito, porque não tá nada engraçado, só tristeza e reflexão, e blá e blá, e tal e coisa, parece até aquelas séries norte americanas. E quando ela deu as costas (sim, ela deu só as costas por enquanto, provavelmente mais tarde daria outra coisa) Robertinho sentiu a parada lá da piscina de alívio. Como era bom!...
Agradeceu ao tempo outra vez, porque foi ela desaparecer e as luzes se apagaram. O som ambiente foi trocado pelas batidas de um DJ. E Robertinho ficou imaginando como seria ela dançando na pista: chamaria muito mais atenção. E falando em tempo, era hora dele ir embora. Não queria responder perguntas, não queria mais ouvir comentários. Apenas descansar, e quem sabe acordar sem nada daquilo ter realmente acontecido. E como não sabia dançar, o negócio mesmo era vazar. Apesar de ter observado muito, ter feito praticamente um laboratório em duas baladas que fora recentemente, ele não havia dançado em nenhuma delas, e não seria agora que faria isso. Mesmo entre amigos, mesmo sabendo que ia se divertir, queria evitar de verdade as perguntas e comentários... Mas não sabia ele, que mais cedo ou mais tarde isso aconteceria. Era também só uma questão de tempo.
Cara vou chorar, tá muito lindo, maduro e não pornográfico isso hoje, que legal né?
Ele saiu de fininho, pela mesma lateral que ela. Não eles não se encontraram, ele não a viu, nem nada. Foi pra casa, sozinho. Os pais já haviam saído a algum tempo. E agora, antes que me esqueça, aquele parabéns, afinal pra quem tinha beijado pouco na vida, levar dois baita beijo de uma quenga bonita como aquela, eita lele! E beijos com significado ainda, olha que urucubaca boa friend. O primeiro deles pra representar algo, e o segundo para agradecer. Se essa mulher dava beijos pra isso, imagina os motivos que ela devia arrumar pra trepar!
Chegou devagar, entrou em casa devagar. O irmão não estava, a prima dormia profundamente, e os pais... Ops! Os pais? ...Que barulho é esse? Nãaaaaaaaaaaaaaao!!!! É isso mesmo que esta acontecendo? Mas, eu não ac... Pshhhhhh, não faz barulho, cala a boca e presta atenção! Até digitei devagarinho, porque sim, porque os pais de Robertinho tavam trepando, se comendo, fazendo sexooooooooo! Eita lele urubebê!
Não haviam notado que alguém chegou em casa, e continuaram a festinha animados. Falando em tom audível (audível: jurei que ia estar errada essa palavra, mas a cobrinha vermelha do Word nem apareceu embaixo dela).
- Vai delícia... Isso, isso... Ai safado, isso, assim... Aiiiiiiii!
O ouvido de Robertinho colou na porta, cogitou tocar uma, mas o pau nem se mexeu, afinal de contas eram seus pais!!! E vai dizer que você nunca sentiu nojo, repulsa, ou qualquer outro sentimento negativo ao imaginar seus pais numa relação sexual? Tá certo que foi assim que eles te fizeram, mas você aceita isso e não precisa acompanhar a reprodução do crime. Gente pai e mãe é uma coisa sagrada, bíblica mesmo, e não dá pra imaginar os dois lá no “forevis hevi cheki cheki”. È tempo, você estava sendo ingrato agira, pois Robertinho desejou não ter ouvido aquilo. Sua mãe dizendo aquelas coisas pro seu pai. Ele gemendo dentro dela. Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
(Força na peruca e no “H”). Mesmoe assim não conseguia desgrudar o ouvido da porta.E quando você acha que nada pode piorar, é claro que isso vai acontecer. Eis que a voz de seu pai surge atrás da parede enquanto a cama ringe de leve, e as luzes da TV sobressaem por baixo da porta: - Posso gozar dentro?
Nossa senhora do coito desorganizado! Anos e anos de casado, e ainda não tinham definido um esquema pra isso? Poxa né, é muito relaxamento. Tem que tá tudo combinadinho já né quiridus... Mas falando neste assunto, abrindo um flashback de sei lá quem, uma rápida reflexão para o assunto:
A ejaculação, popular gozada, não tem o mesmo significado para homens e mulheres. Não mesmo!
A primeira dúvida: elas ejaculam? Que elas tem orgasmo, dá aquela loucura toda e tal e coisa, já sabemos que sim, mas propriamente sair algum líquido, sai? E não é o líquido de quando ela está excitada, aquilo é só lubrificação, e tem homem que já acha que ela gozou antes de qualquer coisa. Ah que bom se fosse assim né: elas olharem, pensarem e o negócio já dar um orgasmo e escorre o mel pelas pernas. Há quem diga que sim, elas ejaculam, e há outros que digam o contrário. Até os filmes, que nós tanto confiamos, são verdadeiros guias, dividem opiniões.
Mas o fato é a mulher gosta de toda aquela arretação, um preparo, e o homem quer o ato em si. Convenhamos que o sexo é algo quase totalmente masculino, pois o homem é que faz o movimento principal e (tem gente que vai me bater) e ele é quem comanda o final da coisa, porque quando ele ejacula significa o fim.
E as mulheres as vezes não entendem isso, acham que nós temos que continuar lá dentro delas, mesmo depois de termos acabado. Soa egoísta sim, eu sei, mas o fato não é que o negócio amolece, não é esse o problema. Se mantermos o movimento, ele continua lá, bonito, onipotente, mas o prazer que é bom, demoramos a sentir novamente, e não tem coisa melhor do que ejacular e depois dar aquela virada pro lado, suspirar e tirar um cochilo. É nós homens somos podres mesmo, desculpe!
E então há a dúvida: gozar dentro ou fora? E vai de cada casal, vai da confiança né, mas segundo algumas mulheres incomoda, afinal o cara despeja um liquido estranho em seu interior, e tem que ser muito bem lavado pra sair, porque sabe-se lá o que ele tem o poder de fazer.
E não, nós não sentimos todo o processo, sabemos segundos antes quando vai sair. Mas tem mulher que acha que aparece uma placa luminosa no saco, ele pisca nas doze cores da caixa de lápis e a porra vai espalhando confetes por todo canal peniano até sair pela cavidade da cabeça do pênis, quando ela bate palmas e dá um grito de viva... Nada disso acontece, é puro instinto. E claro que tem cara que prefere ejacular no rosto, ou boca da parceira, e algumas também preferem. E realmente, vendo o que é menos pior, nessa modalidade você tem a certeza que o negócio vai estar fora do seu corpo. E aí tem outro porém: engolir e sentir o sabor! Será que é bom? Pois saibam que o esperma é composto dos seguintes itens: Espermatozóides, Aminoácidos, Citrato, Enzimas, Flavinas, Frutose, Fosforilcolina, Prostaglandinas, Proteínas, Vitamina C, Fosfatase ácida, Ácido cítrico, Fibrinolisina, Antígeno específico da próstata, Enzimas proteolíticas, Zinco, Galactose, Muco e Ácido siálico... Olhaaa, que eu quero ter um monte de filho pra colocar o nome deles disso tudo aí! E tem mais, segundo pesquisas, ele não é feito só de espermatozoides, apenas uma pequena quantidade dos bichinhos estão lá, por isso acontece de as vezes as mulheres não engravidarem quando rola o processo lá e tal.
E se você procurar tem muita informação, que a gente nem imagina olhando pra aquele líquido branco, que aliás, nem sempre é branco, as vezes muda um pouco a coloração, porque também depende da alimentação.
E uma coisa que Robertinho morria de medo, afinal ele ainda não sabia, era de ter ejaculação precoce. Ele já tinha ouvido falar sobre isso, e tinha medo, muito medo, afinal isso significava nem bem começar o negócio e já acabar.
As mulheres as vezes se enganam quando o cara tira o pinto pra fora da calça e lá está aquela gotinha brilhosa na ponta. ATENÇÃO! Aquilo não é ejaculação, e só uma empolgação, preparação básica, a famosa “baba”. Nojento, mas normal, acreditem!
E algo que pode aconte... Ops, aconteceu! Ele pensando enquanto os pais ouviam, acabou se empolgando e ejaculou nas calças. Ihhhhh, jogue a primeira pedra quem nunca passou por algo parecido (mulheres não valem). E que nojento messssssmo! Não tem jeito: é disfarçar a cueca e bota tudo pra lavar.
E o fato é que gozar é um orgulho pro homem, um ato de demonstração de sua masculinidade. Afinal não importa. Rico, pobre, feio, bonito. Alegre, triste. Pouco ou muito – ele goza! Tem porra! Por isso chega a ser um sinal da unidade do mundo dos machos. Não importa como, não importa onde ou com quem – o fato é que ele tem (com exceções, infelizmente). É um espécie até mesmo de comunicação (não me pergunte como). É como marcar território.
Tem gente que bota em copo para outros beberem, tem gente que bebe a sua própria. tem gente que congela sei lá pra que. tem gente que tem um monte, e solta uma porção, outros uma gotinha e deu. mas é sempre quente, afial ela estava sendo preparada, sua receita ali remexida no interior de nosso corpo. tem gente que coloca em algum lugar e deixa pra ver o que acontece. Nada! Desmancha, vira água e só (bem sem graça, ela poderia ser transformer). E o nojo que algusntem é incrivel, tem gente que vomita. E na hora do batuque solo, quando pega na mão, tem nego que corre a se limpar e faz uma cara que parecer que vai morrer... Poxa, é só uma porrinha, vai acontecer nada, nem vai corroer sua pele. Relaxa (de novo), fica tranquila que ela não faz mal (não sei até que ponto), mas é um campo amplo a se estudar. E Robertinho também pensava em outra perspectiva do assunto: os homens eram todos assassinos. Pois se as crianças vem dali (em parte), e eles desperdiçam aquilo, logo, eles matam crianças. Quantos e quantos bebês ele já havia matado? E homens mais velhos então? Uma legião de mortos, que nem Hitler bate a crueldade. Oportunidades perdidas de ser uma criança, nossa, que maldade! Mesmo assim era uma sensação maravilhosa impedir que nenês de formassem. No entanto não era hora de pensar em nada e sim se limpar. Sem detalhes né gente, mas assim ele fez, e quando abriu a porta do banheiro, seu pai estava lá como um totén (é assim que se escreve?), esperando o garoto, que o olhou arregalado: - Que foi pai?
- Você estava ouvindo eu e sua mãe transando!
O guri gelou, sentiu a coça na veia: - Não pai, não tava.
- Estava sim, eu sei. Não precisa negar, é normal. Também fiz isso com meus pais, e foi bobeira nossa, nos empolgamos... Que vergonha!
- (Não, sai com esse travessão pra lá, Robertinho não vai falar nada, ele tá morrendo da vergonha também).
O pai esperou, mas o filho nada falou. Foi então que o pai encarou a realidade (adoro este termo “encarar a realidade”, é tão novela das oito) e fez um pedido, sem deixar o lado masculino guardado: - Nunca mais faça isso, porque pai e mãe é uma coisa sagrada, bíblica praticamente... E quer saber? Foi uma das melhores gozadas da minha vida! – Deu um tapa no ombro do guri, aquela risadinha camarada e voltou ao quarto.
O garoto espantado não acreditou no que ouviu, e não sabia o que fazer. Então, fez o melhor que pode para o momento: foi dormir!
E eu aprovo a idéia, afinal este foi só mais um dia. Muita coisa ainda vem por aí!