Um voo abortado
Certa vez, o mau tempo nos impediu de pousar à noite, na cidade do Rio de Janeiro/RJ. O comandante, que pousaria às 21h05 no Aeroporto Santos Dumont, ainda tentou o internacional Tom Jobim (Galeão), sem sucesso.
Ele também tentou nos levar para BH, mas não conseguiu, devido ao tráfego.
Mesmo quando apareceu teto favorável no Rio, e o piloto sobrevoou por trinta minutos a mais, na esperança de nos fazer chegar ao destino final, o intenso fluxo de aeronaves nos obrigou a retornar para Brasília.
Não lamentei um voo abortado. Lamentei alguns passageiros nervosos, que partiram pra agredir a tripulação.
Devem ter se sentido como um apostador que perde o jogo por apenas um número. Afinal, tocamos no Corcovado e voltamos.