Meu alter ego masculino em um pub
Era um domingo a noite e eu definitivamente deveria estar deitado em meu colchão sem estrados dando as últimas folheadas em meu Bukowisk. Mas ela sempre consegue me arrastar para fora dos lençóis.
Nada diferente desta vez, o mesmo pub, a mesma banda dominical; Beatles couver, os mesmos garotos e garotas em seus flertes. Depois de vinte minutos na fila, sento-me no banco do bar que fica no segundo andar do pub, enquanto Sara vai ao banheiro. Nas paredes, grandes pôsteres de astros do rock mortos. Aceno para a atendente; uma jovem por volta dos vinte anos, formas bem distribuídas, boca num tom de rosa que quase chega ao branco, peço um uísque: __” Três cubos de gelo, por favor.” Ela faz o seu serviço, quase parecendo não notar a minha presença. Realmente não sou notado.
Belos quadris transitam em minha volta com seus movimentos sedutores. “Sara está demorando, não sei se posso esperar”. Ah, esses quadris! Como podem ser tão bem feitos? Um deles se aproxima de mim, acompanhado de um belo par de coxas grossas e bem torneadas. Esqueço-me de Sara e lhe pago um drink.
Percebo que os quadris, acompanhados pelo belo par de coxas grossas e bem torneadas, possui lábios vermelhos e salientes que disem:
__Gosta dos meus quadris? Que tal se...
__Não, obrigada!__surpreende-nos Sara__Ele já tem companhia para esta noite.
Os belos quadris, acompanhados pelo belo par de coxas grossas e bem torneadas, que possui lábios vermelhos e salientes, se afasta do balcão com bochechas incandescentemente rosas.