encontro

Com passos leves ele atravessou a rua, quando se aproximou do banco da praça recém pintado de um branco que transpassava a luz do sol ele se sentou, afrouxou a gravata retirou o lenço do bolso secou o suor de sua testa descalçou metade dos pés e enfim respirou, respirou tão profundo, mas tão profundo que sentiu ar limpar suas artérias e disse:

-enfim vivo estou, como nunca me senti antes.

Ele olhou a paisagem ao seu redor, observou arvores, os carros que passava em volta cantavam uma musica, a confusão do transito, trabalhadores ao seu redor, animais que ali também transitavam, toda uma ritimicidade de pessoas, de gestos, aromas, cores, ele olhou tudo como se fosse a ultima vez.

Deitou na grama sem se importar com que o olhava e cantarolou uma canção

“por mais que eu respire meu coração bata, meus olhos pisquem

Nada é real sem você, você me deu força, amor e coragem

Seu nome em mim é um apego, você me fez vivo; medo”

Da siLVA s
Enviado por Da siLVA s em 12/07/2012
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