encontro
Com passos leves ele atravessou a rua, quando se aproximou do banco da praça recém pintado de um branco que transpassava a luz do sol ele se sentou, afrouxou a gravata retirou o lenço do bolso secou o suor de sua testa descalçou metade dos pés e enfim respirou, respirou tão profundo, mas tão profundo que sentiu ar limpar suas artérias e disse:
-enfim vivo estou, como nunca me senti antes.
Ele olhou a paisagem ao seu redor, observou arvores, os carros que passava em volta cantavam uma musica, a confusão do transito, trabalhadores ao seu redor, animais que ali também transitavam, toda uma ritimicidade de pessoas, de gestos, aromas, cores, ele olhou tudo como se fosse a ultima vez.
Deitou na grama sem se importar com que o olhava e cantarolou uma canção
“por mais que eu respire meu coração bata, meus olhos pisquem
Nada é real sem você, você me deu força, amor e coragem
Seu nome em mim é um apego, você me fez vivo; medo”